MARCOS FIDELIS
A comunidade escolar da EM Francisco Daniel Trivinho, situada na região central de Diadema, foi surpreendida, ontem (26), por um incidente preocupante: a suspensão das aulas do período matutino devido a um suposto vazamento de gás. O problema foi detectado pela equipe de limpeza e zeladoria por volta das 06h, ao abrir as portas da escola.
Imediatamente após a descoberta do vazamento, os funcionários agiram fechando a entrada de gás e comunicando a direção escolar. Esta, por sua vez, acionou todos os setores competentes da Secretaria de Educação para lidar com a situação.
As aulas foram suspensas, e um aviso foi enviado pelo grupo de WhatsApp oficial da escola aos responsáveis, enquanto os alunos que utilizam transporte escolar foram acomodados na quadra sob supervisão dos professores, aguardando a chegada de seus responsáveis.
Contudo, mesmo diante da gravidade da situação, relatos apontam para uma falta de preparo por parte dos envolvidos em resolver o problema. Surpreendentemente, funcionários da Secretaria de Educação foram escalados para intervir, mesmo sem o devido treinamento prévio para lidar com emergências dessa natureza. Esse fato levanta questionamentos sobre a eficiência dos protocolos de segurança e a capacitação dos profissionais envolvidos.
Além disso, a falta de transparência na comunicação com os pais e responsáveis também é preocupante. O aviso enviado pelo grupo de WhatsApp da escola não alcançou todos os responsáveis, deixando muitos deles sem informações claras sobre a situação de seus filhos.
A Prefeitura de Diadema, por meio de nota oficial, tentou tranquilizar a comunidade, afirmando que “todas as medidas cabíveis foram tomadas pela direção escolar e pela Secretaria de Educação, não colocando os estudantes em risco em momento algum.”
