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Números relativos

Editorial - 12/05/2020

O Mundo tem mais de 4,03 milhões de casos confirmados e quase 280 mil mortes.
Nos EUA, número de mortos por covid-19 em 24 horas foi para 1,56 mil (da imprensa
internacional, até domingo e crescendo)“. O Brasil irá a 200 mil casos e 12 mil óbitos.
São números relativos, dada a impossibilidade de estatísticas absolutas ante as
dimensões e velocidade de propagação da pandemia. A tese do “Isolamento Social” é
aceitável por conter, ainda que parcialmente, estes dois fatores do risco.
Foi usado na trágica pandemia da “Gripe Espanhola” e evitou, com certeza,
incontáveis vítimas. Mas, a estimativa é de 50 milhões de mortos pelo “influenza”. De
1918 a 1920 infectou 500 milhões no planeta.

São fatos iniludíveis, dentre tantos outros anteriores ou posteriores. Uma coisa é certa:
a consequência direta recai sobre as atividades econômica, agravando o cenário. E a
questão é, afirmamos muitas vezes, a convergência de duas frentes de batalha.
Sofistas irredutíveis, “experts” canhestros e palpiteiros compulsivos separam as duas
coisas de forma tão aleatória quanto irresponsável. Parando a economia, o país para,
é certo. Porém, o combate à pandemia requererá cada vez mais recursos.
Tal logística não cairá dos céus. Carece providenciá-la. Somente as atividades
produtivas podem fazê-lo. E não será com mandatários ineptos e tresloucados que
conseguiremos vencer a esta guerra…

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