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Obra para deixar claro: Santo André é uma só!

Hoje secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal Grande ABC; o engenheiro Edgard Brandão Júnior tinha “quatro ou cinco anos” de Prefeitura de Santo André; como ele mesmo fala, quando o viaduto Adib Chammas foi inaugurado. E ele já era presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do ABC, entidade que em princípio apontou vários problemas no projeto e discutiu muito sua realização pelo município.

“Briguei muito com ele”, recorda Edgard, referindo-se ao prefeito Antonio Pezzolo, também engenheiro; e “dos bons, mas eu era jovem, idealista; e gente sempre tem o desejo de fazer o melhor pela cidade”, completa.
Edgard reconhece que a decisão de a obra não cruzar o rio Tamanduateí incomodava aqueles que moravam “do lado de lá”, como ele, que era do Parque das Nações. Seus pais também construíram a primeira escola do Segundo Subdistrito.

As enchentes eram terríveis, e quando chovia era um drama para atravessar de um lado para o outro; resgatar as pessoas, fazer o transporte, e isso era um ponto que a gente debatia muito”, observa o engenheiro; que depois foi secretário de Planejamento e teve muito destaque em toda a história do desenvolvimento andreense.

Separação

Para destacar a importância dessa duplicação, agora determinada pelo prefeito Paulo Serra, Edgard Brandão Júnior lembra do movimento emancipacionista do Segundo Subdistrito: “Na diretoria da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do ABC éramos 21 diretores, a autonomia foi colocada em votação e rejeitada por 20 votos a um, e eu fui esse um que votou pela separação”.

Edgard diz que, pelas empresas instaladas na área, “caso houvesse a emancipação nasceria um município com maior potencial do que São Caetano do Sul”; que ficou a cidade que é após separar-se de Santo André.

O engenheiro lembra que a autonomia só não aconteceu porque os idealizadores definiram como limite dos municípios a linha férrea; exatamente para que a nova cidade ficasse também com as empresas instaladas entre a linha do trem e o rio Tamanduateí; como era o caso da Rhodia, da Laminação Nacional de Metais e outras.

Gestão no BID

Edgard Brandão Júnior fala com propriedade sobre o atual projeto porque foi ele quem iniciou a condução das reuniões técnicas com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para conseguir a aprovação desse financiamento.

E afirma: “O Paulinho (prefeito Paulo Serra) entende muito essa questão da unidade municipal, de sua necessidade; e isso foi determinante para o sucesso do projeto; que de uma vez por todas deixa claro que a cidade é uma só, Santo André é uma só”.

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