As negociações com a entidade não avançam, isso porque, o Paço mauaense rechaça o valor e alega que o montante devido é de no máximo R$ 39 milhões. Diante do impasse, o contrato com a FUABC venceu em fevereiro e foi prorrogado para março e depois para junho. Entre as argumentações e contra argumentações, Ricardo Burdelis, que até então respondia pela pasta de Saúde, pediu demissão no dia 27, ele estava no cargo desde março.
Em nota enviada ao REPÓRTER, a FUABC esclarece que trabalha “em parceria com a Prefeitura na formatação de um novo plano operativo para a gestão do Complexo de Saúde de Mauá, que inclui o Hospital Dr. Radamés Nardini. A proposta busca adequar os serviços prestados à realidade econômico-financeira do município e otimizar o atendimento, levando em consideração melhorias necessárias no âmbito administrativo, assistencial e estrutural dos equipamentos de saúde. Já o valor da dívida com a FUABC permanece em discussão entre as partes”. As tratativas seguem até junho, quando encerra prorrogação do contrato vencido.
Em relação à Santa Casa, a Prefeitura repassou ao Hospital, o valor atualizado em fevereiro de R$ 500 mil, mas o custo para manutenção dos serviços prestados à Municipalidade é de R$ 750 mil por mês, explica Harry Horst Walendy superintendente da Santa Casa que negocia a “manutenção do contrato”, no entanto, dentro do “valor do custo”.
