A receita nº 1 é simples: quanto menos o Estado se mete nas relações produtivas, maior e melhor o desenvolvimento de um país. Quanto mais, maior e mais certa a expectativa de desastres. O mercado requer, evidentemente, normas para garantir seu funcionamento: jamais imposições para determinar seu futuro.
A receita nº 2 é singela: quanto mais o Estado violenta a receita nº 1, transforma a gestão econômica em questão política e, daí, em caso de polícia. Tivemos, desde 2003, infinitos exemplos da veracidade da tese. Ao lado da má-fé (tomar o poder às custas da riqueza pública), grassou a absoluta incompetência na análise e aplicação dos princípios básicos do desenvolvimento sustentável. Deu no que deu!
A gestão do desenvolvimento econômico exige conhecimento profundo das leis do mercado e de suas condições subjetivas e objetivas. Exige respeito pela livre iniciativa, restando ao Estado apenas a contenção de excessos e ilegalidades. O resto fica por conta de quem trabalha e produz ou teremos, eternamente, o subdesenvolvimento insustentável.
