Escrevemos este editorial em 1º de abril, e você, leitor, está sendo neste dia 3 de abril.
Faltam exatamente seis meses e três dias para mais uma eleição municipal no país.
Parece que foi ontem as campanhas presidenciais, a polarização em todo o Brasil para a disputa entre Lula e Bolsonaro. Também parece que foi ontem a posse de Luiz Inácio e o 8 de janeiro. Traduzindo: já já chegaremos em meados de agosto e as campanhas eleitorais começaram a todo vapor para escolhermos os próximos prefeitos e vereadores do municípios brasileiros.
Diante disso, vai parecer também que este editorial foi escrito ‘ontem’. Para aqueles que só pensam em política próximo da eleição e ficam totalmente perdidos em uma discussão ou argumentação sobre algum candidato, já passou da hora de se alinharem sobre o que é mais importante para a sua cidade. Estamos em 2024, é inaceitável escutarmos: ‘é tudo a mesma coisa’, são ‘tudo farinha do mesmo saco’, ‘eu não voto em ninguém’, ‘vou perder meu tempo para que?’… e por aí vai.
Precisamos entender a importância e a responsabilidade de termos em nossas mãos o poder de elegermos nosso administrador municipal e nossos representantes nas Câmaras. Mais do que isso, no caso de possíveis reeleições, é preciso realmente conferir se tudo ou parte daquilo que estava nos planos de governo, durante a campanha passada, foi cumprido.
Para um político continuar em seu cargo, ele deve ter feito a lição de casa e colocado em prática suas promessas. Se não, no que adianta dar mais uma chance?
Todos devem pensar sobre o que vale a pena para o seu município, continua ou muda? Enquanto não for definido, através do Congresso Nacional, se teremos ou não reeleição no futuro, neste pleito, pelo menos, devemos tomar este cuidado para não mantermos aqueles que só prometeram e não cumpriram.
Eleição, seja presidencial ou municipal, é de suma importância e é através dela que conseguimos mudar o futuro de nossos bairros, cidades, estados e do país, como um todo.
