Decisão da Justiça de Boituva, cidade no interior de São Paulo, determina a retirada imediata do túnel de desinfecção para combater o coronavírus, após provocação do Ministério Público.
A estrutura pulveriza, em quem entra no túnel, ozônio em forma aquosa, o que segundo a Prefeitura de Boituva funciona como sanitizante e mata o vírus causador da covid-19.
No entanto, de acordo com o MP, não há comprovação científica da eficácia do equipamento.
O próprio Ministério Público sustenta que o gás ozônio contido na mistura aquosa liberada pelo aparelho é um composto oxidante e tóxico se não utilizado em condições e concentrações adequadas, o que pode causar asma e outras infecções respiratórias
O caso pode gerar jurisprudência e obrigar retirada dos túneis instalados em São Caetano, isso porque, não há a comprovação da eficácia no combate ao coronavírus como informou o REPÓRTER em outras oportunidades.
A Prefeitura de São Caetano garante que: “o produto utilizado em São Caetano é 100% orgânico, atóxico e, inclusive, registrado na Anvisa”.
No entanto, algumas frentes políticas na cidade sinalizam em acionar o Ministério Público.
Procurada, a Prefeitura de São Caetano não se manifestou.