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Com volta de rodízio mais rigoroso, São Paulo terá mais 1000 ônibus nas ruas

Restrição dos veículos passara a ser 24 horas e de acordo com placas pares e ímpares. Profissionais de saúde terão e-mail para serem liberados

ADAMO BAZANI

A frota de ônibus na cidade de São Paulo vai receber mais mil veículos em circulação por causa do rodízio municipal de veículos que fica mais rigoroso a partir de segunda-feira, 11 de maio.

Serão proibidos, por exemplo, de circular na cidade, por 24 horas, veículos de acordo com o final de placas pares ou ímpares.

O sistema vai funcionar da seguinte maneira: nos dias pares podem circular carros com placas finais pares e nos dias ímpares carros com placas de finais ímpares.

Por exemplo: dias pares podem circular carros com placas de finais 0,2,4,6 e 8 e dias ímpares podem circular carros com placas de finais 1,3,5,7 e 9. A medida vale também para os sábados e domingos.

O rodízio valerá para toda a cidade e não apenas para o centro expandido.

Volta também a zona Máxima de Restrição de Veículos para caminhões. Só estarão liberados os caminhões de entregas de abastecimento e de materiais médicos.

Profissionais de saúde devem se inscrever pelo e-mail: [email protected]

Sendo assim, toda a categoria do setor de saúde pode, enviando imagens dos documentos de trabalho e pessoais, contar com a isenção, como médicos, fisioterapeutas, técnicos de exames, farmacêuticos e profissionais que prestam serviço de apoio a este setor.

Enquanto isso, declarações de hospitais, clínicas e outras unidades de saúde que comprovem o trabalho também devem ser mandados em anexo, além das imagens da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), documentos e dados dos veículos.

São dez dias corridos para fazer a solicitação. Caso o profissional seja multado neste intervalo de tempo, poderá pedir o cancelamento da multa.

Os demais veículos que não tinham restrição continuarão liberados.

O prefeito Bruno Covas também falou que além dos mil ônibus a mais nas ruas, 600 coletivos ficarão em bolsões estacionados para serem acionados se necessário.

As medidas são para desestimular os deslocamentos desnecessários e evitar o “lockdown”, segundo Bruno Covas.

Avanço

Portanto, os casos do novo coronavírus estão avançando em São Paulo e a população não está respeitando o isolamento social, que tem ficado abaixo de 50%, índice crítico de acordo com as autoridades de Saúde, já que não há vacinas e remédios comprovados contra o novo coronavírus e as UTIs estão chegando em seu limite com cerca de 90% de ocupação.

 

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