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Entre a cruz e a caldeirinha

O Moro, mais uma vez, viu-se afrontado por pressões para torpedeá-lo e afundá-lo.
Jair, não se sabe devido a quais razões substanciais, avisou-o que demitiria o diretor
da PF, Valeixo, pessoa de confiança do ministro há anos.

Não é a primeira vez.
Moro teria respondido que, nesse caso, sairia junto. Sendo assim, o caldeirão do inferno da boataria
ferveu por algumas horas. Em seguida, tratou-se de apagar o incêndio.
Quem, afinal, não cessa de tentar fritar o ministro, desde antes de sua posse?
Políticos corruptos, com toda a certeza. Desse modo, o crime organizado no atacado e no varejo,
idem. Arrivistas de olho no cargo, ibidem. E demais salafrários.
O caso é ser detentor do maior índice de aprovação – cerca de 76% – dentre outros
funcionários públicos e “personalidades” do país. Perdê-lo significaria o Jair ficar entre
a cruz e a frigideira. Com Guedes, outro zagueiro, ainda garante-lhe credibilidade.
O “dono da caneta”, cedendo às bandas podres da cúpulas do Judiciário e do
Congresso para salvar a pele do filho Flávio no caso das “rachadinhas”, em mediados
de 1.919, sacrificou seu belo capital político, conquistado nas eleições de 1.918.
Caiu nas garras de Toffoli, Maia e Alcolumbre, ou seja, da “velha política”.
Bem como disse Moro há tempos, sobre si: “Não saí da Justiça para fazer política… Entrei na
política para fazer Justiça”. Certamente não sabia que seria tão difícil assim…

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