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Editorial - 15/04/2020

Churchill era conservador. Como tal, era prudente em suas tomadas de decisão. Sua principal arma para conter adversários e mobilizar a população era a força dos argumentos. Ante ela mudava suas posições. 

Sob sua liderança, a Inglaterra venceu a 2ª Guerra. Fez acordos “até com o Diabo”, convenceu seu povo que a única saída era enfrentar o inimigo nazista de todas as formas possíveis. Jamais ameaçou a população. Foi um estadista. 

No BBB (Baita Bordel Brasil) midiático vemos, em nosso país, a imbecilidade prosperar como nunca nesta grave crise sanitária. Querem alfinetadas, cusparadas, trancos, caneladas etc. entre os “lideres” no poder. 

Tudo, menos racionalidade, união e transparência. Não temos, nem de longe, estadistas enfrentando a pandemia, porém sobram ególatras abjetos deitando verborragia estéril sobre o que não conhecem. 

Superada a primeira onda, uma segunda seria ainda mais desastrosa, alertam médicos e infectologistas pelo mundo afora, enquanto fanáticos ideológicos  trucidam-se para impor suas aberrações mentais e instintos totalitários. 

Defendem seus líderes com fervor e rejeitam fatos. O único modo de enfrentar o perigo que nos assola é a união de esforços deixando de lado quaisquer ambições, pois o Covid-19 não reconhece castas, títulos ou argumentos. 

Há que salvar o máximo de vidas possível, ao par de conter a quebra da economia. Coisa para estadistas…

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