EditorialHome

Os heróis

Editorial - 31/03/2020

Os heróis

Enfrentamos uma peste de imensuráveis proporções e a credibilidade cabe apenas às ciências e atuações dos profissionais profiláticos. Não as tínhamos na Peste Negra do século XIV com seus 75 até 250 milhões de mortos estimados.

Os cerca de 50 milhões de vítimas da Gripe Espanhola de 1918 foram menores graças a medias sanitárias, mesmo que incipientes. A cada década, diminuiu o número de vítimas das pandemias e cresceu o conhecimento científico e recursos disponíveis.

Desde as origens da humanidade, uns 40 mil anos atrás, a fé religiosa persistiu, não importa até se oferecendo sacrifícios humano ou procurando algum deus “… no segredo de seu quarto (Mateus, 6:6).

A fé, não importa de que deus ou deuses falarmos (marca, ano de fabricação, modelo ou tipo) se benigna, conforta, consola. Sendo levada aos paroxismos da estupidez humana, mata!  Mata mais que qualquer epidemia existida ou havida.

Basta verificar as guerras “religiosas” travadas ao longo da História. Das Cruzadas ao Exército Islâmico, v.g., rios de sangue correram por conta do fanatismo de muitos manipulados por uns poucos que sempre faturaram com tais tragédias.

Um bom exemplo a citar: socorristas e paramédicos do Corpo de Bombeiros jamais questionam a religião, ideologia, gênero, cor ou culpa das vítimas de desastres: querem salvar vidas, mesmo que pondo a própria em risco. Por isso são chamados de heróis.

Mostrar Mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo