Artigo

Guerra aos canudos

Delegada Lucy

Na semana passada entrou em vigor a lei estadual que proíbe o fornecimento de canudos plásticos pelos estabelecimentos comerciais; na esteira do que já havia feito o município de São Paulo, no mês de junho, ao editar norma semelhante; os canudos plásticos, de agora em diante, devem ser substituídos por canudos biodegradáveis; de papel reciclável ou de material comestível e a multa para o descumprimento pode chegar a 200 UFESPs; equivalente a R$ 5.306,00 nos valores de 2019 e, no caso de reincidência, o dobro disso.

Afinal, a proibição dos canudos plásticos é comemorada pelos ambientalistas e tem como objetivo diminuir a quantidade de lixo plástico gerado pelos consumidores que, muitas vezes, tem como destino nossos oceanos e; uma vez lá, causam poluição e a mortandade de animais marinhos que confundem o plástico com alimento. Outrora uma solução prática para embalar produtos de todos os tipos e por ser versátil; ser a matéria prima de muitos outros produtos, o plástico é hoje uma ameaça ao meio ambiente.

Exterminá-lo dessa equação é uma missão não tão impossível quanto se pensa, mas que demandará algum sacrifício por parte dos consumidores. Todos os anos, 25 milhões de toneladas de resíduos são despejados em nossos oceanos e o plástico é, de longe, o campeão em quantidade.

Aliás, no oceano Pacífico há uma ilha de plástico que mede 1,6 milhões de quilômetros quadrados; e pesa 79 mil toneladas – equivale a duas vezes a área da França. É uma verdadeira tragédia ambiental que se avizinha e pela qual somos todos responsáveis em alguma medida. Os primeiros passos já estão sendo dados, mas ainda há muito mais a se fazer.

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