Editorial

E, a cidade? – Editorial

Como cansativa e exaustivamente afirmamos, o representante é o alter ego do representado. É seu reflexo, feito à sua imagem e semelhança. Do mesmo modo, ilusão não depende senão do próprio indivíduo: “me engana que eu gosto!” – é o mantra perfeito para os que, depois de botarem políticos safados em cargos eletivos, dizem que foram “traídos”.

Dizia o memorável filósofo popular Bezerra da Silva que “malandro é malandro, mané é mané”… e que “só tem malandro onde tem otário”; axiomas incontestáveis da equação social não apenas nas escolhas políticas. Afinal, a celeuma crescente a pouco mais de um ano das eleições municipais nos 5.570 municípios brasileiros revela que; mesmo com as tetas da máquina pública murchando, ainda há muito a mamar.

Daí a suruba política nessas eleições minoritárias. Observando o noticiário, indo a reuniões, ouvindo conversas de rua, raramente encontramos senão difamação, calúnia e injúria, um que outro projeto do estilo “ctrl+C, ctrl+V” mal digerido e piormente apresentado.

Na esteira da concepção do empresário, advogado, jornalista e professor Walter Estevam JR.; para o qual a Política só tem sentido se destinada à preservação e melhoria das condições de vida das pessoas, a única coisa a entrar em pauta – e que seria decisiva para a escolha de vereadores e prefeitos em outubro de 2020 – está ausente no circo já sendo montado: o futuro das cidades…

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