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Editorial – Na contramão…

Com raras exceções, o plantel político caboclo é medíocre, dos município até Brasília e passando pelos estados. A casta que o constitui insiste, e não é de hoje, em girar a roda da História para trás. Ou tem troca-troca, ou o país que se dane.

O caso, porém, resume-se na pergunta renitente: quem, mesmo, bota os salafrários “lá”? Houvesse a permanência do caso tão ilegal e imoral quanto ridículo de “senadores biônicos”; por exemplo, nomeados por governos totalitários, o eleitorado teria alguma desculpa. Como a moda não pegou, ficou sem nenhuma.

O representante, insistimos sempre, é o “alter ego” dos representados. Rodrigo Maia, o “Botafogo” das planilhas de propina da Odebrecht descobertas pela Lava Jato, não chegou ao Congresso “manu militari”, nem via milagres divinos ou desaires demoníacos.

Suas ações contra o combate à corrupção proposta por Moro e as medidas econômicas de Guedes, longe de serem alucinações tresnoitadas são atos frios, de caso pensado, representando os interesses de alguns beneficiários e milhares de eleitores. Com ele e seu grupo, não há almoço gratuito.

Afinal, a aprovação, retificação ou rejeição dos projetos de Moro e Guedes – dentre outros – não está mais nas mãos do presidente Jair e sua equipe. Estão ao sabor do Congresso, que bota fogo no circo para criar dificuldades e obter “facilidades”. Estão, descaradamente, na contramão da História…

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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