Editorial

Editorial – Os energúmenos

Diz o “Aurélio” que energúmeno é um endemoninhado, fanático, possesso ou tudo isso junto. Seus calhordas preferidos, todavia, dum lado apresentam-se como cândidos anjos milagreiros, vítimas de forças malignas mancomunadas contra a salvação da humanidade; doutro, como beligerantes guerreiros para salvá-la…

São, na essência, aplicativos do mesmo software rodando no mesmo hardware (dizer farinha do mesmo saco é muito antiquado). Mas, somente existem pela omissão de pesquisar, pensar, esclarecer e argumentar, base da sabedoria milenar que de fato a redimiu (à tal humanidade) ao longo da História.

Castas políticas trabalham, aberta ou sub-repticiamente, na caça aos idiotas (stricto sensu) que se embasbacam com seus ardis e panaceias “prêt-à-porter”, festejam suas diatribes e, por fim, os idolatram.

Vinda a hecatombe, botam a culpa em deuses e demônios improváveis, na falta de sorte, jamais na própria inépcia social.

‘Tá! E daí? – perguntariam, com razão, nossos argutos leitores. Daí, observem atentamente nosso patético cenário institucional.

Então, pesquisem a fundo, pensem com isenção, esclareçam dúvidas, argumentem com fatos, rejeitando boatos e a parafernália midiática focada em energúmenos, não em ideias e propostas viáveis.

De fato, valentões e charlatães são lascas da mesma estaca. Quem lhes der trela, será moralmente responsável por seus desmandos. Sem choro, nem vela…

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