O Canto do Joca

Holandesa de olho na Braskem visa a ser maior petroquímica do mundo

  LyondellBassell, empresa da Holanda em terceiro lugar no ranking mundial do setor petroquímico, está de olho na Braskem (na divisa de Santo André e Mauá). Desde que a Odebrecht tornou pública a intenção de vender a maior produtora de resinas das Américas. Se o negócio vingar (e há informações de bastidores de que já está fechado), a Lyondell ultrapassará a norte-americana Exxon (segunda, com capacidade de produção de 11.915 toneladas de resinas plásticas), e a chinesa Sinpex (líder, com 12.151). Com a Braskem (8.195), a holandesa chegaria à marca de 18.762 toneladas. R$ 41,5 Bilhões
A LyondellBassel avaliou a empresa do ABC em R$ 41,5 bilhões, para pagar em dinheiro e em ações. A oferta vale também para a Petrobras, sócia da Odebrecht.
 Dia do químico
Segunda-feira, 18, foi, no Brasil, o “Dia do Químico”, profissional pesquisador sempre buscando melhores condições de vida, desenvolvendo novas técnicas e soluções que garantam a segurança de processos e produtos do dia a dia.
 Personagem
Formado em Química pela FASB (Faculdade de São Bernardo), Carlos Roberto está na Braskem há 29 anos. Na unidade Q3, no polo do ABC. Sua trajetória na empresa começou como operador estagiário. “Quando procurava emprego, passava no portão da antiga PQU e sonhava trabalhar aqui, fiquei emocionado ao conseguir o estágio”, diz.
 Líder
Hoje, seu papel é liderar equipes na produção de insumos, como ar comprimido, energia elétrica, vapor e outros. “Nas últimas três décadas me dediquei a ser um operador melhor a cada dia. Ter cursado Química faz total diferença para o meu trabalho na Braskem, além de me permitir contribuir com a sociedade, pois a química está presente em tudo nas nossas vidas”.
 Fundamental
Com 46 anos de atividades, a presença da Q3 na região tem sido fundamental para estratégia de negócios da Braskem, garantindo resultados positivos e contínuo crescimento, além de contribuir com o desenvolvimento econômico local. A unidade é responsável por transformar matérias-primas com origem no petróleo, como a nafta, em produtos químicos básicos – eteno, propeno, butadieno, resinas hidrocarbônicas, entre outros – que depois se tornarão materiais utilizados por diversos segmentos na construção civil, na indústria automotiva, em roupas e calçados, em produtos de higiene e cosméticos, entre outros.
 Mais energia
A Prysmian Brasil,  com sede em Santo André, líder global em cabos e sistemas para os setores de energia e telecomunicações, fechou contratos, de R$ 187 milhões com a AES Eletropaulo e a Companhia Paranaense de Energia (Copel), para a implantação de sistemas subterrâneos de transmissão de energia nas cidades de São Paulo e Curitiba, respectivamente.
 Retomada gradual
Segundo o diretor da divisão de energia da Prysmian Brasil, João Carro Aderaldo, é possível perceber uma retomada gradual dos investimentos em energia. “Apesar do pequeno número de redes subterrâneas, acreditamos em um crescimento importante nos investimentos nesses projetos nos próximos anos”,  diz João Carro Aderaldo.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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