Politica

Edição – A República

 Toda essa jactância, imoralidade, desfaçatez, arrogância, atrevimento e soberba, enfim, toda essa suruba política (Homero Jucá, o “Caju”, afirmou: “Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada”!) nas “altas cúpulas” da República é caçapa cantada por nós desde que o povo sumiu das ruas. 
Indo a qualquer município rastaquera no qual o prefeito e edis afirmam que não há verba para enfeitar a cidade no Natal ou outra ação para que esteja linda, e perguntando qual o custo dos exércitos de aspones e apoio legislativo (os “mensalinhos” continuam a todo vapor, cidadãos!) não há resposta. 
Na “República dos Pixulecos” – de Brasília para baixo, organicamente – o “balcão de negócios” segue próspero e feliz. Afinal a grana vai de graça para eles pois nós pagamos a esbórnia e, quanto mais carismáticos os picaretas e menos vergonha na cara dos que os botam lá, mais intenso, denso e descarado o sistema se torna. 
Não se pode condenar um cão por latir ou morder. Há que condenar quem os deixa soltos. Assim pensa um mísero milésimo do eleitorado. Outro tanto quer que as Forças Armadas façam o trabalho sujo. Ora, quem quer sangue, que aja a contento: largue mão de ser “Rambo de Internet” e sai pro pau. Derrame sangue, inclusive o próprio. 
O fato é que, por razões conatas imutáveis, o Brasil está como está. Na “República dos Pixulecos”, quem paga mais chora menos.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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