Editorial – Questão de espanador
É curioso verificar que os imitadores são feéricos em defender o “way of life” incorporado, seja qual for a manifestação cultural, especialmente as esotéricas, dando-se imensa importância ao cultuarem o alheio e desprezarem o que seria próprio. E daí?
Daí, vendo o potencial defensivo brasileiro, concluímos que nossas forças armadas não estão sucateadas por acaso, porém, por incompetência e inconsciência. Pelo tamanho do território e o que nele há, deveríamos ter os mais modernos e eficientes meios de dissuasão para protegê-lo, máxime nas fronteiras.
Toda a tecnologia militar é dependente de terceiros, em inglês e, se nos aventuramos em imitações precárias, temos desastres como os havidos em Alcântara, nos projetos fracassados de mísseis para lançamento de satélites próprios. Também nessa área crítica, os imitadores parecem não gostar muito do brasileirês.
Diziam alguns analistas do comportamento social, idos de 1945, que no dia no qual um gringo botasse um espanador no rabo, brasileiro botaria dois…