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Celular pode ter o dobro de germes de um vaso sanitário, aponta pesquisa

Uma recente pesquisa conduzida no Reino Unido trouxe à tona uma realidade surpreendente: os smartphones, dispositivos tão presentes em nosso cotidiano, podem abrigar uma quantidade alarmante de germes. Em média, esses aparelhos apresentam o dobro da quantidade de microrganismos encontrados no assento de um vaso sanitário comum.

Os resultados do estudo, realizado pela empresa Initial, especializada em serviços de limpeza, revelaram que mais da metade dos smartphones analisados estava classificada como “altamente contaminada” pelos especialistas, utilizando uma métrica rigorosa de avaliação. Surpreendentemente, um dos dispositivos testados exibiu uma taxa de contaminação quase seis vezes superior à média encontrada em um vaso sanitário, registrando um nível de germes que ultrapassou em 558% o encontrado na privada.

Apesar da amostragem relativamente pequena, composta por 50 smartphones, os métodos utilizados na pesquisa foram rigorosos, incluindo testes com swabs e leitura de bioluminescência de ATP. O ATP, molécula essencial para armazenar e liberar energia nos seres vivos, serve como um indicador confiável de contaminação por micro-organismos, oferecendo uma análise precisa da presença de germes nos dispositivos.

Hábitos de higiene

Além das análises laboratoriais, a pesquisa também investigou os hábitos de higiene de mais de 2.000 pessoas, revelando dados preocupantes. Surpreendentemente, 59% dos entrevistados admitiram utilizar o celular enquanto estão no banheiro. Essa prática, aparentemente inofensiva, pode contribuir significativamente para a contaminação dos dispositivos.

Ainda mais alarmante é o fato de que 15% dos participantes confessaram que ocasionalmente deixam de lavar as mãos após usar o banheiro. Essa negligência na higiene pessoal pode resultar na transferência de germes para o celular, mesmo sem que o aparelho seja levado como companhia durante as atividades no banheiro.

Esses dados ressaltam a importância de conscientizar a população sobre a necessidade de adotar práticas de higiene adequadas, não apenas para proteger a saúde individual, mas também para evitar a disseminação de doenças. Em outras palavras, a pesquisa evidencia a urgência de repensar nossos hábitos relacionados ao uso dos smartphones, especialmente no que diz respeito à higiene e à prevenção de doenças.

MARCOS FIDELIS

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