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Vereadores cobram Judiciário por interferência na CPI da OAS em SBC

Parlamentares integram comissão que investiga supostos pagamentos indevidos em obras da construtora no município, durante a gestão de Luiz Marinho (PT)

Os vereadores de São Bernardo, que integram os trabalhos da CPI da OAS – instaurada para investigar supostos pagamentos de propinas em obras da construtora, durante a gestão de Luiz Marinho (PT, 2009 a 2016), tornaram público nesta quinta-feira (03/06) insatisfação com o Poder Judiciário.

Petistas

Em primeiro lugar, nos últimos dias, ex-funcionários da construtora, que teriam participação direta nas negociatas com a administração petista, garantiram o direito de não prestar oitiva, por meio de habeas corpus.

Depoimentos

Desde 4 de maio, os parlamentares vêm colhendo depoimentos de ex-colaboradores da OAS, que na condição de testemunha, respondem sobre o pagamento de propinas para agentes públicos municipais.

Período

A princípio, os pagamentos são do período de 2010 e 2014, quando o município era administrado por Luiz Marinho, atual presidente do PT do Estado e aliado de primeira hora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ausência

Com Habeas Corpus, despachado minutos antes, o ex-diretor da OAS, Carlos Henrique Barbosa Lemos se ausentou à acareação convocada pela CPI da OAS instalada na Câmara de São Bernardo, que estava marcada para a tarde desta quarta-feira (02/06), nas dependências da Câmara Municipal.

Propina

A CPI havia agendado a acareação também com o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e dos ex-diretores José Ricardo Nogueira Breghirolli e Mateus Coutinho, justamente para confrontar versões distintas apresentadas por eles a respeito do pagamento de propina para agentes públicos de São Bernardo.

Servidores

Além disso, estes três citados ex-funcionários da empreiteira confirmaram propinas a servidores municipais, além de mencionar o nome de Barbosa Lemos nesta funcionalidade na empresa. Da mesma forma, todos estiveram de maneira online no processo de acareação.

Testemunha

Entretanto, em sua oitiva, realizada no início de maio, Barbosa Lemos alegou desconhecimento dos fatos e que pagamentos eram legais.

Vereadores

A CPI é presidida pelo vereador Mauricio Cardoso (PSDB) e também pelos parlamentares Julinho Fuzari (DEM), Danilo Lima (PSDB), o vice-presidente.

Presidente

Acima de tudo, “São Bernardo teve quase R$ 1 bilhão em obras da OAS. As oitivas confirmaram pagamentos de propinas. Agora, estamos fazendo este trabalho de evidenciar e trazer à tona todos os envolvidos e a Justiça acabou cerceando. O município foi prejudicado e não podemos permitir isso. Os responsáveis precisam ser punidos”, destacou Cardoso.

R$ 20 Milhões

A primeira oitiva, foi do ex-superintendente José Ricardo Nogueira Breghirolli, que confirmou que São Bernardo foi alvo de desvios de recursos públicos em valores superiores a R$ 20 milhões, sobretudo, em obras por vezes, contratadas durante a gestão do ex-prefeito Luiz Marinho.

Relator

No entanto, “A relação da OAS com a gestão de Luiz Marinho não foi nada de republicana. Porque a OAS ganhava tanta licitação em São Bernardo. Milhões foram roubados da cidade. E queremos devolver esse valor ao município”, complementou Julinho Fuzari.

Pagamentos

Também no mês de maio, o ex-presidente Léo Pinheiro afirmou ter conhecimento de pagamentos indevidos constantemente, e que o valor pago em propinas para agentes públicos, durante a gestão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT, entre 2009 e 2016), superou por exemplo, os R$ 20 milhões, além de confirma irregularidade no processo de licitação da obra do Piscinão Paço.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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