Pra quem sabe, deve estar pensando que o assunto é antiquadro. Parece mesmo né?
O fato é que um povo sem memória é um povo sem história. E, tantos foram os anos que já se passaram desde a abolição da escravatura, mas é um assunto recente se levarmos em conta que a discriminação racial, social e religiosa perdura até o presente momento. E, chega a ser um absurdo já que estamos no século XXI e esse assunto já foi dado como resolvido lá trás em 1888. Ah! Isso sem levar em conta que o Brasil é um país que deveria ser exemplo em matéria de preconceito já que somos descendentes de índios, negros e brancos.
A Abolição da Escravatura ocorreu em 13 de maio de 1888, por meio da Lei Áurea, nº 3.353, sancionada pela Princesa Dona Isabel, filha de Dom Pedro II, essa lei decretou a abolição definitiva no Brasil, libertando cerca de 700 mil escravos. Atualmente, o movimento negro brasileiro contesta a data preferindo celebrar no dia 20 de novembro, data de morte do pernambucano Zumbi dos Palmares. A festa tem por objetivo erradicar qualquer tipo de preconceito racial e conscientizar a sociedade, tendo em vista que a educação é o melhor caminho para tal de modo que haja respeito e confraternização entre todos.
Quero aqui lembrar essa data como forma de homenagear aqueles que marcaram a história para sempre através da sua luta, foram: Aqualtune (princesa e comandante militar), Zumbi dos Palmares (líder do quilombo), Dandara (esposa de Zumbi), Aleijadinho (escultor e arquiteto), Tereza de Benguela (rainha do quilombo), Mestre Valentim (paisagista e arquiteto), Padre José Maurício, Maria Firmina dos Reis (escritora e professora), Luís Gama (escritor e político), Machado de Assis (escritor, jornalista e poeta)… Salve a abolição! Não ao preconceito e a discriminação.
