EditorialHome

O lado oculto

Editorial - 26/06/2020

A cada jogada “política” estão sob julgamento as instâncias máximas da Justiça, como
o Supremo Tribunal Federal e cada um dos seus membros. Apesar de seus altercados
hiperbólicos, mais que a parolagem indestrinçável para a plebe rude, falariam suas
posturas e atitudes. Seu lado oculto da Lua.
Diz a regra que recursos para o Superior Tribunal de Justiça e o STF não revisam
fatos e provas, mas, tão somente aspectos técnicos da lide. Outrossim, a prisão após
condenação em 2ª instância sempre vigorou nas constituições brasileiras. O
constitucionalista de 1988 sequer tocou na hipótese de inová-la.

As revisões oportunistas, em aras ao Mensalão e o Petrolão, firmaram o livramento de
condenados “VIP” para recorrerem indefinidamente, objetivando perpetuarem a
impunidade até morrerem ou a prescrição do processo. Repostas, abriram as celas
para uma súcia de poderosos sentenciados, não importando seus crimes.
O STF, enquanto tribunal constitucional, desceu ao patamar de feira-livre na qual
muito falam e, na aparência, poucos se entendem. Porém, aos lucros políticos segue-
se a esteira dos lucros financeiros e vice-versa, consideradas nobres exceções.
Daí o Congresso, valhacouto de quadrilheiros eméritos, fazer-lhe coro. Suas
“Excelências”(Sic!) mostram-se como fiadores servis do sistema. Será o que veremos
novamente, em plena pandemia, sem influirmos no mérito dos resultados?

Mostrar Mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo