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Maquiagem…

Editorial - 09/06/2020

“ Numa guerra, a primeira vítima é a verdade”. (Senador Hiram Johnson – 1917).
Estamos em guerra contra uma gravíssima pandemia, cujas consequências ainda são
imprevisíveis. É prato feito para a dissimulação, a camuflagem e a mentira.
Cientistas, pesquisadores e a linha de frente necessitam de informações confiáveis
sobre a trajetória da peste para direcionarem o próprio trabalho. A transparência é
vital. Qualquer ocultação e tergiversação de dados favorecerá o avanço do Covid-19.
As tais medidas do Ministério da Saúde castrando informações dos relatórios diários
enquadraram-se nesse azimute. Não se trata do enfrentamento entre forças militares
conhecidas, porém, do embate contra um inimigo invisível ainda desconhecido.

Afirmar que é para tranquilizar a população é falácia ridícula. Esta ainda não está em
pânico. Estão fora do contexto governantes, figuraças e políticos ineptos cuja
ignorância e índoles tão totalitárias quanto medíocres são perigosas e execráveis.
Ocultam-se em cortinas de fumaça para fugir de obrigações óbvias, maquiando-se de
super-heróis ou de pobres vítimas jogando a culpa da incompetência em quem passar
perto. O presidente em governadores e estes em prefeitos e vice-versa.
Tais procedimentos cosméticos podem durar algum tempo, não todo o tempo. A coisa
complica, para a população em geral, quando a maquiagem se torna tatuagem… É
ruim, hein?

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