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Catilina et caterva

Editorial - 23/04/2020

Quem quiser entender mentes totalitárias, informe-se sobre Catilina e Nero, por exemplo. Canhestros quanto a argumentos, foram exímios na violência e devassidão, demagogia e manipulação dos mais bestiais instintos das “massas”.

Quem deles discordasse ameaçavam e mandavam matar. Tal como Hitler ou Stalin e outros sanguinários mais atuais. A lista dessa caterva é bem longa. A maioria terminou mal. Alguns, muito mal…

Só “se ligam” quando a guilhotina lhes cai no pescoço, caso de Robespierre e Danton. De bem intencionados no início, tornaram-se arautos e mandantes do “Período do Terror”, na Revolução Francesa.
Qualquer semelhança com a atualidade não é mera coincidência. Além disso, a democracia leva totalitários e suas récuas a evitar assassinatos e caprichar na destruição de reputações. Um exemplo simples, pego ao acaso, é bastante significativo.

Portanto, as hordas de idólatras e fanáticos fizeram correr, nas redes sociais, um  vídeo do ex-ministro Mandetta confraternizando com sua equipe como se fora no dia de sua despedida. O evento deu-se a 30 de novembro de 2019, pelo seu aniversário.

Tais aberrações, por exemplo, são infinitas, originárias das catacumbas ignotas do poder. Faltou, ao ídolo, somente nomear um cavalo ao Senado. A lei não permite, além de estar cercado apenas por burros da própria cepa. Cabe a histórica frase de Cícero: “Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?

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