Editorial

Política ou polícia? – Editorial

O Pacote Anticrime de Moro e a Reforma da Previdência de Guedes são peças técnicas completas podendo ainda, segundo eles, receberem eventuais melhorias. Idem, a Reforma Administrativa baixada por Medida Provisória pelo governo; reduzindo Ministérios para começar a “enxugar” o Estado tão obeso; predador e perdulário quanto ineficiente.

Pois congressistas pagos com nossos impostos para trabalharem cinco dias por semana e só apresentando-se na Casa três, alegam não terem tempo de analisar com celeridade projetos vitais para o país?

Pois rejeitam propostas inadiáveis e, ato seguido, as reapresentam com modificações formais inócuas, atribuindo-lhes o mesmo conteúdo a outrem, que não seus autores originais?

Pois votam velozes qualquer medida que os beneficie e delongam a extremos as que lhes exijam ao menos ética na função de representantes do povo? Etc. etc. etc.? Ao combater as safadezas no Congresso ninguém estará “criminalizando a política”; mas, tentando impedir que seus atores prejudiquem o país, no que são useiros e vezeiros há décadas.

Não falamos, aqui, da turma do “quanto pior melhor”, do PT e satélites; alijada que foi do poder nas últimas eleições. Deles, nada poderíamos esperar. Referimo-nos aos grupos, grupelhos e hordas que travam quaisquer iniciativas benéficas ao país. Tais salafrários não são uma questão política; são um caso de polícia!

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