WTM Latin America 2024
A feira que movimentou o setor do turismo nos últimos dias 15, 16 e 17 de abril, em São Paulo, e como a diversidade ganha espaço no mundo dos negócios. “A WTM Latin America 2024 fala sobre ancestralidade como uma ponte que conecta futuro e passado por meio do presente. Isso nos traz a reflexão de revisitar as nossas próprias escolhas, nossas histórias, para entendermos qual mudança a gente quer e se propõe a fazer neste momento em que, coletivamente, estamos construindo o turismo do amanhã. A sustentação para que esse encontro seja possível é a paz. Para amparar as nossas reflexões coletivas aqui, temos como alicerces a diversidade, ancestralidade, inclusão, não-violência, sustentabilidade, segurança, acessibilidade, igualdade e equidade. São pautas importantes para a mudança de consciência das pessoas”, finalizou Bianca.
Entre as lideranças presentes estavam Ana Carla Lopes, secretária-executiva do Ministério do Turismo, representando o Ministro do Turismo Mário Sabino; Marcelo Freixo, presidente da Embratur, Verónica Pardo, subsecreA Feira foi abeta tária de turismo do Chile, e Roberto de Lucena, secretário de Viagens e Turismo do estado de São Paulo. “É a maior feira internacional que acontece no Brasil, quando o Brasil voltou. O Brasil bateu recorde de arrecadação do turismo internacional em 2023. É um momento importante de se pensar no futuro e de fazer com que o Brasil seja esse país de portas abertas com a sua diversidade para receber o mundo inteiro”, afirmou Marcelo Freixo durante a coletiva com outras autoridades realizada logo após a abertura.
A Feira foi aberta pelo historiador e prof.dr. índigena Daniel Munduruku que defende o turismo como uma importante ferramenta na construção de uma identidade nacional e na transformação de cada indivíduo em parte responsável pela manutenção de seu território e guardião da memória ancestral. “Ao apresentar os diferentes biomas e paisagens, o turismo pode provocar nos usuários a visão indígena do pertencimento, a inserção da natureza na vida das pessoas e criar uma ideia de preservação para além da exploração ambiental até chegarmos à integração ao lugar onde vivemos”, defende.
Foram 3 dias de feira com destinos e empresas de todo o mundo se conectando e negociando para levar ao público final consumidor o melhor do turismo.
O evento proporcionou o Prêmio Afroturismo, o Prêmio Turismo Responsável e a Rota da Diversidade, que sinalizou os estandes de empresas e destinos que investem em afroturismo, turismo LGBTQIA+ e turismo 60+.
A WTM também se destacou este ano por aproximar grandes players do mercado a pequenos projetos e destinos, que antes não tinham espaços em feiras destas proporções.
SUSTENTABILIDADE
Foi dado uma ênfase a Sustentabilidade ,um assunto discutido em todos os segmentos .
Jaqueline Gil, diretora de Marketing Internacional, Negócios e Sustentabilidade da Embratur lembrou que a promoção da América Latina no exterior está intrinsicamente ligada à necessidade de avanço na oferta de produtos e serviços responsáveis.
“Nosso trabalho é atrair pessoas de nações nas quais a pauta da sustentabilidade é mais madura, então é uma alegria ver esses projetos acontecendo”, disse.
O que mais chamou a atenção foram os crachás sustentáveis feitos em papelão substituindo os de plástico
Foram contabilizados 27.153 participantes e 797 marcas expositoras do Brasil e exterior
Laura Yamane