Editorial

Editorial – Censura geral

Matar o mensageiro, em todas as épocas, sempre considerou-se sinal de insídia, prepotência, totalitarismo, ao par de manifestação inconteste de covardia. A atual censura de imprensa imposta pela banda podre de cúpulas judiciárias encaixa-se magistralmente nesses e incontáveis outros atos condenáveis.

Afirmamos, ainda em novembro e antes, que os obstáculos fulcrais que a democracia enfrentaria com o novo governo viriam do topo do Judiciário e da imensa parcela corrupta do Congresso. Dada a inércia, inconsistência e fragilidade dessa gestão, vemos fatos aberrantes prosperando.

Punir por medidas administrativas o jornalismo independente, sem entrar no mérito de provas incontestes divulgadas – caso de “O Antagonista” e da “Crusoé” – é um atentado à Constituição e ao sistema jurídico. Enfim, o mesmo é válido à condenação de humoristas que zoam com figuraças, caso do boquirroto Danilo Gentili.

Curiosamente, nesse contexto, a Internet virou bagunça; com provedores derrubando a banda larga e telefonia adstritas de forma sistemática, travando o funcionamento das “perigosas” redes sociais. A Coreia do Norte, China e Cuba, v.g., não fariam melhor.

Afinal, algum ingênuo incauto, senão favorecido por tais arbitrariedades, diria que é mera “teoria da conspiração”… Não é! Estamos novamente sob censura, ameaças e incúrias, nas quais os meios justificam os fins, por mais degradantes que sejam…

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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