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Editorial – Muro das lamentações

Atentos a este início de ano e governo vemos, em destaque nas redes sociais, lamúrias e lamentos pelos acontecimentos nefandos do período. Já citamos Artigas, o libertador do Uruguai, em várias oportunidades lacrimosas: “Vence quem luta, não quem chora”!

Crimes como Mariana e Brumadinho, perpetrados pela Vale, para serem punidos exigem pressão firme sobre as “autoridades”, mobilização e ações legais rápidas e severas mantido o tal “clamor popular”. Não havendo determinação, coragem, paciência e persistência, daremos em nada.

Mas, desastres que tais – anunciados ou não – e tantos outros ceifadores de vidas são uma coisa, eleger frivolamente governos ineptos e corruptos, outra. No primeiro caso a responsabilização severa dos implicados é o vetor.

Posteriormente, no segundo cabe ao eleitorado, quando consciente, sair da própria vitimização miseranda e não tolerar lambanças e presepadas, venham de onde vierem. A ira dos justos tem, obrigatoriamente, de sobrepor-se às insídias dos injustos se quisermos um país de fato digno, equânime, proativo e positivo.

Além disso, ela, a ira dos justos, derrubou o mais insidioso e perigoso sistema criminoso implantado no Brasil. Se os recém eleitos, inebriados pelo poder e interesses obscuros pisarem na jaca, de nada servirá bater cabeça em muro de lamentações tanto ridículas quanto inúteis.

Há que botar a correr quem tiver de correr. Certo, Jair?

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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