A princípio, eleito presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC com o discurso de que implantaria uma “nova gestão” à frente da entidade regional, o prefeito de Santo André anunciou, ontem, um modelo que em praticamente nada se diferencia do que foi colocado em prática pelo antecessor, o chefe do Executivo de São Bernardo do Campo, Orlando Morando.
A presença de representantes dos prefeitos de São Caetano do Sul, Diadema e Rio Grande da Serra, cidades que havia deixado o Consórcio, denota ação meramente política de José Auricchio Júnior, Lauro Michels e Gabriel Maranhão.
A proposta de reduzir o repasse dos municípios de 0,17% (promovida por Orlando) para 0,15% é insignificante para a receita ordinária líquida.
Afinal, nem a promessa de promover um processo de seleção típico de empresas privadas para a contratação do novo secretário-executivo foi cumprida.
Ontem cedo, Paulo Serra limitou-se a apresentar o indicado de sua escolha pessoal, e o novo coordenador da entidade é o engenheiro Edgard Brandão Junior, que vinha atuando na assessoria dele na Prefeitura de Santo André.
De prático, a redução dos GTs, o que é um risco.