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Editorial – Previsibilidade

Afirmamos, após as eleições, que as dificuldades do Jair teriam núcleos nítidos e conhecidos: o Congresso e a cúpula do Judiciário, com suas bandas podres.

Ambos querem sabotar o projeto anticrime da equipe de Moro.

Para tal, já articulam manobras como, por exemplo, amordaçar juízes e procuradores.

Não para aí.

Com o presidente recuperando-se de mais uma cirurgia depois da tentativa de assassinato, figuras subalternas tratam de expor-se, compulsivos, como salvadores da pátria, metendo o colherão torto em qualquer assunto, desde que lhes renda espaço na mídia.

Jair terá de botar ordem no galinheiro, já dissemos.

Adensando o caldo grosso, fanáticos e idólatras histéricos saem em defesa antecipada de Flávio, filho do presidente, nos mesmos termos e modais utilizados por petistas e sicários na defesa da gangue do Lula.

A culpa é da polícia, dos procuradores, da imprensa e por aí vai…

Que os perdedores “façam o diabo” para ferrar eleitos, é até compreensível. Que eleitos, porém, admitam atitudes como as acima citadas, é inaceitável.

Oportunistas contumazes, falam demais e agem de menos.

A previsibilidade de vários dos novos donos do poder atem-se ao sistema ainda imperante, após três décadas da chamada “democratização” e que se remete ao passado distante de nossas origens.

Começamos mal, mas temos, necessariamente, de sempre terminarmos mal? É péssimo negócio…

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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