Afirmamos, após as eleições, que as dificuldades do Jair teriam núcleos nítidos e conhecidos: o Congresso e a cúpula do Judiciário, com suas bandas podres.
Ambos querem sabotar o projeto anticrime da equipe de Moro.
Para tal, já articulam manobras como, por exemplo, amordaçar juízes e procuradores.
Não para aí.
Com o presidente recuperando-se de mais uma cirurgia depois da tentativa de assassinato, figuras subalternas tratam de expor-se, compulsivos, como salvadores da pátria, metendo o colherão torto em qualquer assunto, desde que lhes renda espaço na mídia.
Jair terá de botar ordem no galinheiro, já dissemos.
Adensando o caldo grosso, fanáticos e idólatras histéricos saem em defesa antecipada de Flávio, filho do presidente, nos mesmos termos e modais utilizados por petistas e sicários na defesa da gangue do Lula.
A culpa é da polícia, dos procuradores, da imprensa e por aí vai…
Que os perdedores “façam o diabo” para ferrar eleitos, é até compreensível. Que eleitos, porém, admitam atitudes como as acima citadas, é inaceitável.
Oportunistas contumazes, falam demais e agem de menos.
A previsibilidade de vários dos novos donos do poder atem-se ao sistema ainda imperante, após três décadas da chamada “democratização” e que se remete ao passado distante de nossas origens.
Começamos mal, mas temos, necessariamente, de sempre terminarmos mal? É péssimo negócio…