Advogado especialista em temas digitais, o Dr. Bruno Giampietro analisou levantamento da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil, que estima que, em 12 meses, até setembro, 7,8 milhões de brasileiros foram vítimas de fraude.
Os dados mostram que a maior parte das ocorrências (41%) está ligada à clonagem de cartão de crédito. Diante disso, ele afirmou: “É possível concluir que são diversas formas de fraudes, tanto virtuais, como eletrônicas.”
O Dr. Giampietro alertou: “É necessário sempre tomar cuidado e ficar atento a e-mails que venham com boletos de alguma compra ou de algum tributo (Ipva, Iptu ou outro), tomar cuidado com e-mails com promoções maravilhosas, e-mails que digam ser de algum ente público (Judiciário; Departamento de Polícia; Detran; Ministério Público; ou qualquer outro que pareça suspeito).”
Outros meios
Ele lembrou que: “a prática também se estende a outros meios de comunicação e mídia social (WhatsApp, Messenger, Facebook, Instagram, dentre outros), pois também é possível o envio de mensagens ou links de direcionamento para páginas falsas ou suspeitas.”
E destacou: “Outra fonte de fraudes e captação de dados está nos sites de vendas diretas, e grupos da internet, pois alguns sites permitem que os criminosos cadastrem produtos a preços tentadores para atrair vítimas que procuram descontos ou preços mais acessíveis.”
Dr. Bruno assinalou que “a nova legislação de proteção de dados brasileira, Lei 13.709/2018 (que somente entrará em vigor em 2020, 18 meses da sua publicação oficial) visa a proteger todos os dados individuais, mas é preciso tomar todos os cuidados possíveis e ficar atento para não cair nesses golpes”.
