O Canto do Joca

Dono da Dolly preso por dolo, fraude fiscal e organização criminosa

  Morador de uma mansão na Granja Viana, em Cotia, o dono da fábrica dos refrigerantes Dolly, em Diadema, com centro de distribuição na Pauliceia, em São Bernardo, Laerte Codonho, também chamado de Dollynho, foi preso temporariamente ontem cedo sob suspeita de fraude fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Três Helicópteros
Na ação do GEDEC – braço do Ministério Público para repressão de delitos contra a ordem econômica –, foram apreendidos três helicópteros, 13 carros de luxo (dos quais uma Ferrari), dinheiro (4 mil libras e 4 mil euros) e documentos. Também foi autorizada pela 4ª Vara Criminal de São Bernardo a quebra do sigilo fiscal e bancário do executivo.
R$ 4 bilhões
O montante desviado de impostos é calculado em R$ 4 bilhões. Pelas investigações, as fraudes ocorriam desde 1990.
 Recurso
Garante a defesa do empresário que a prisão é injusta e vai recorrer: “Laerte Codonho sempre colaborou com as autoridades, e tem certeza que provará sua inocência.” Também foram detidos Julio Cesar Requena Mazzi, apontado como braço financeiro da empresa, e o ex-contador Rogério Raucci, que Dollynho acusa de “trabalhar para a Coca-Cola”, com a qual tem velha contenda.
 Outra vez
Em 2017, Codonho já havia sido alvo da Operação Clone, da Secretaria da Fazenda de São Paulo, por suspeita de inadimplência fraudulenta do ICMS, embaraço de fiscalização e organização de fraude fiscal estruturada. A dívida chegava a R$ 2 bilhões.
 Vítima
Na ocasião, a empresa negou e se disse  “vítima do escritório contábil, que durante anos omitiu do Fisco esses dados provocando desfalque milionário com falsificação de sentenças, fraude de guias e documentais”.
 CPI já
O gravíssimo escândalo da merenda escolar em Mauá, que redundou na condução coercitiva, quarta-feira, do prefeito Atila Jacomussi (PSB) e de seu secretário de Governo e de Transportes, João Gaspar (PC do B) – nas casas deles agentes da Polícia Federal encontraram R$ 87 mil e R$ 588 mil em espécie – continua agitando a política da cidade. Fernando dos Santos, presidente do PSOL mauaense, confirmou ontem que o partido está convocando a população para comparecer à sessão da Câmara Municipal na terça (15/5), às 14h, para exigir dos vereadores a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) destinada a investigar os desvios.
 Cartazes
O PSOL começou a distribuir cartazes pelas redes sociais com as fotos do secretário e do prefeito, no chamado aos moradores do município há frases como “CPI JÁ e FORA ATILA”.
 Braskem lucra
A Braskem continua apresentando resultados robustos, tendo atingindo nos três primeiros meses do ano EBITDA de R$ 2,6 bilhões, lucro líquido da controladora de R$ 1,1 bilhão e geração livre de caixa de cerca de R$ 1,8 bilhão.
 Desafios
“A robustez desse conjunto de resultados mostra sem sombra de dúvidas que a Companhia está preparada para enfrentar desafios previsíveis e imprevisíveis”, afirma o presidente da Braskem, Fernando Musa.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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