A sessão foi realizada normalmente. Os cinco itens da ordem do dia foram aprovados.
Os vereadores Chico Bento e Professor Jander Lira, do PP, contrários à taxa e impedidos de se manifestar, disseram respeitar o protesto, apesar dos problemas, e acreditam que o grupo conseguirá as assinaturas necessárias para apresentar projeto de lei popular.
Mielo, afirmou: “O parlamento é o espaço para que a gente possa construir opiniões convergentes e divergentes. A presidência, os vereadores se propuseram a receber comissão que apresentasse pauta, um pleito, ficamos esperando, mas eles não apareceram, parece que não concordaram. Sinto que partidarizaram o debate, tinha militantes de partidos de esquerda na cidade, havia pessoas nitidamente ofendendo a honra de alguns vereador, e isso mostra que é um movimento partidarizado, politizado, que não quer construir uma solução, quer apenas causar manifestações e tumulto. Volto a repetir: respeito as posições divergentes, a Câmara é um espaço para debates, é um espaço para o contraditório, mas com respeito; infelizmente, não tentaram dialogar com a Câmara, apenas tentaram fazer aí um tumtulto, como ainda está sendo feito”.
No início da noite, a Câmara divulgou Nota à Imprensa, com o seguinte teor: “Tendo em vista as recentes manifestações frente à taxa cobrada na cidade para a coleta de lixo, a Câmara Municipal de São Caetano do Sul esclarece que esta Casa reconhece qualquer ato realizado de maneira organizada e democrática.
‘A Câmara de São Caetano não se recusa a dialogar com qualquer entidade que venha ao plenário do Legislativo manifestar seu posicionamento frente a uma questão de interesse público, organizada a partir de uma comissão para permitir que o entendimento possa ser obtido de uma forma mais rápida e eficaz.
‘A manifestação é livre e de interesse público, assim como a ordem para a realização dos trabalhos nas sessões.
‘Afinal, o Parlamento é o local correto para exercício da democracia. Porém não será tolerada ofensa a honra e a segurança dos servidores da Casa, parlamentares, assessores e a própria população’”.
O vereador Edison Parra (PSB) disse: “Respeito todas as manifestações, que são democráticas, pois a Câmara é a caixa de ressonância da população, mas é preciso separar o que é protesto legítimo, que aponte soluções, daquele que tem apenas caráter político-partidário, de quem não quer diálogo, mas apenas gritar e agredir”.
Agora talvez Diadema tenha remédio. Márcio da Farmácia assumiu a Prefeitura.
