O canto do Joca

Cidão comemora a segunda parcela da PLR da GM: R$ 7.089,27

 Foi definido ontem o valor da segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para os trabalhadores da General Motors Mercosul, planta de São Caetano do Sul, e ele é de R$ 7.089,27, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão do Sindicato, que comemorou a conquista.AVANÇO
Cidão lembrou que a primeira parcela também foi de R$ 7.000,00, e destacou que o resultado deve ser festejado pela categoria porque, até dezembro, projetava-se um valor próximo de R$ 5.500,00, ou no máximo R$ 6.000,00.
NEGOCIAÇÃO
Cidão afirmou, em entrevista EXCLUSIVA: “A negociação e a paciência foram fundamentais, pois se tivéssemos fechado logo o acordo não teríamos chegado a isso”.
METAS
Cidão disse que houve perda de produção na quinta e sexta-feira passadas, “e não conseguimos fechar com 120% de produção, pois a empresa achou por bem divulgar internamente essas metas que havíamos acordados, mas de qualquer forma pode-se comemorar”.
IMPACTO
Esse valor, a ser pago na segunda-feira, dia 15, vai representar o ingresso de “quase R$ 68 milhões na economia”, disse Cidão, que já foi vereador em São Caetano, e calculou que juntas, as duas parcelas, significam “cerca de 14% do orçamento de R$ 1,2 bilhão do município”. E disse mais: “Isso mostra o papel importante do Sindicato e dos trabalhadores na manutenção da planta aqui”.
ABONO
Cidão disse que há quem fale da PLR de São José dos Campos, que foi de R$ 15.567,00 mil, “mas se esquece que lá não teve abono; além do valor de R$ 14 mil conquistado em São Caetano, a GM aqui também pagou abono de R$ 3 mil, ou seja, chegando a aproximadamente R$ 17 mil; sem contar que estimamos uma inflação de 5,8%, e ela foi de 1,8%, e isso representa um ganho real de 4%, que é lucro para os trabalhadores”.
queria mais
Sem perder a postura de líder sindical, Cidão disse ao final da entrevista: “Eu queria mais, ainda não estou satisfeito com esse número, mas a empresa se antecipou, divulgou internamente, e não deixou de ser um resultado positivo”.
CARGOS EXTINTOS
O presidente Michel Temer (PMDB) assinou na tarde de ontem decreto que extingue 60,9 mil cargos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. A medida, anunciada em 2017, vale para postos que vierem a vagar. A informação é da agência de notícias Reuters. Segundo a agência, o Palácio do Planalto informou que o decreto será publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta (10).
SEM AUMENTO
Em agosto, no anúncio do afrouxamento das metas de déficit primário de 2017 e 2018, o governo afirmou que a extinção dos cargos não representaria economia para as contas públicas, pois os postos já estavam vagos. A medida evitaria, contudo, segundo o Palácio do Planalto, o aumento de despesas futuras.
ADEQUAÇÃO
Na época, a equipe econômica do governo também justificou o congelamento dos cargos como uma adequação à realidade do trabalho contemporâneo.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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