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Universidade Metodista demite ao menos 50 professores da Graduação e Pós-Graduação

  A Universidade Metodista de São Paulo, com três campi no ABC, tem promovido demissão em massa de professores das áreas de Graduação e Pós-Graduação. Até o final da tarde de ontem, o Sinpro-ABC (Sindicato dos Professores do ABC) estimava que ao menos 50 docentes foram dispensados de suas funções. “Este número pode aumentar até o final do ano e passar de 60”, diz José Jorge Maggio, presidente da entidade sindical.crise
Crise econômica e a concorrência no setor de Ensino Superior são os motivos alegados pela instituição aos demitidos para justificar as dispensas.
Porém, Maggio discorda e aponta outro motivo. Para ele, parte dos professores dispensados integravam movimentos contrários ao fechamento de cursos oferecidos pela Metodista. “É estranho este comportamento. Fazemos uma leitura de demissões políticas, aliadas a isso, a Metodista entrou na onda da reforma trabalhista e iniciou a redução das jornadas, que em alguns casos chega a 50%.”
Com o corte de professores na Graduação, apresentações de Trabalhos de Conclusão de Curso foram adiadas e orientações prejudicadas. Na Pós, a situação ainda é pior, pois com os cortes, projetos executados junto à Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) ficam prejudicados, com isso a Metodista pode perder o título de Universidade e ser rebaixada a Centro Educacional, contou uma fonte, em troca de anonimato, ao REPÓRTER.
Procurada, a Metodista não se manifestou.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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