Sobre a troca de partido, Siraque foi pragmático. “Sigo novo caminho no PCdoB, mas com a mesma coerência política e bandeiras, o planejamento, criação de políticas públicas, participação popular e controle social do Estado, com as mesmas propostas em defesa da classe trabalhadora e das pessoas mais vulneráveis do País”.
Quando a pauta é a reforma trabalhista, Siraque entende que precisa de reestruturação. “A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) já vem desde 1940, pode ser modificada, mas não suprimir direitos dos trabalhadores, é importante a desburocratização dos contratos de trabalho, da relação de emprego, mas o que observamos é um retrocesso”.
“O ideal seria que o presidente Michel Temer (PMDB) renunciasse, que pudéssemos ter eleição direta, sou mais radical que o PCdoB. Acho que deveria ter eleições diretas para presidente, senado e Câmara dos Deputados, porque não adianta eleger presidente e continuar os mesmos deputados e senadores”, dispara contra o atual Governo Temer.
