Se de início, para adquirir credibilidade e garantir adesões, houve projetos até que literariamente bem elaborados sobre as mais flagrantes mazelas das respectivas áreas – chegando a solucionar algumas – a posteriori tornaram-se em cabides de emprego para políticos e seus aspones.
Após a dura derrota eleitoral de 2016, a bandeira desses organismos saiu das mãos do PT e base alugada, na nossa região e pelos brasis afora. De mecanismo político-ideológico e meio de vida de compinchas, tais organizações parecem assumir perfil proativo na construção do desenvolvimento econômico e social, não mais de polos de poder.
A criação da “Casa do Grande ABC” em Brasília – obra do presidente do Consórcio, Orlando Morando, e demais prefeitos do ABC – desta vez é notícia boa: “As principais cidades perderam indústrias nos últimos anos. Tenho convicção de que a grande missão é poder mostrar a competitividade do Grande ABC, a sua capacidade de atrair investimentos”, exaltou Morando.
A mudança de bandeira da entidade e seu alçamento no centro de decisões do país é salutar.
