As Prefeituras têm débitos com a Fundação e isso tem impactado diretamente na prestação dos serviços.
O caso mais grave é Santo André. O repasse mensal de R$ 18 milhões, segundo consta, não foi feito. Além disso, a primeira parcela do décimo terceiro dos funcionários também não foi feita até o momento.
“Mostra o despreparo do Governo Grana”, disse o vereador eleito Marcelo Chehade (PSDB). “Os funcionários do Mário Covas receberam”, emendou, ao justificar que o problema é gestão e não falta de recurso.
Em São Caetano, dados de bastidor, apontam para uma dívida de cerca de R$ 40 milhões. “Situação é complicada, mas não é de agora. Já herdamos com uma dívida de mais de 20 milhões”, disse o vereador Dr. Xavier (PMDB), ao se referir ao débito deixado pela gestão de José Auricchio Júnior.
Em São Bernardo também há pendências, mas os números não foram revelados.
Já a assessoria da Fundação ABC disse que “o balanço de 2016 está em fase de conclusão da coleta de dados, para fechamento até 31 de dezembro, razão pela qual é impossível ter esses dados finalizados agora”. Ainda segundo a assessoria, “esses dados terão de passar pela apreciação do Conselho de Curadores, antes é impossível divulgá-los”.
