Laudo da Water Lab – Análises Ambientais, empresa que presta serviço para a Fundação do ABC, comprova que a morte de bebê no Complexo Municipal Hospitalar de São Caetano não tem ligação com possível água contaminada. Isso porque a amostra coletada em 16 de outubro atende aos limites estabelecidos pela Portaria nº 2.914 do Ministério da Saúde que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal, localizada no 2º andar do Hospital Euryclides de Jesus Zerbini. Em entrevista ao REPÓRTER, o secretário municipal de Saúde, Jesus Adalberto Gutierrez apresentou a cópia do resultado da análise da água que aponta as prováveis hipóteses para o óbito. ESCLARECIMENTODr. Jesus assim que iniciou a entrevista lamentou a morte do bebê e explicou que a paciente AHAS, 22 anos, “foi internada no dia 9 de novembro, às 16h, com diagnóstico de gestação 39 semanas e 2/7. A criança nasceu de parto normal no dia 10 de novembro com 3.610 quilos que entrou em óbito horas depois”. A hipótese de infecção originada pela água está completamente descartada já que a coleta e a higienização das caixas d’água estão na validade e dentro da normalidade, nos padrões exigidos pela Portaria nº 2.914 do Ministério da Saúde. Para não restar dúvida, uma contraprova, uma reanálise do laudo da Water Lab com outra empresa, e a mesma atestou a qualidade da água do Complexo Municipal Hospitalar. É importante deixar claro que os pacientes não tomam a água da caixa, eles recebem garrafas de água mineral. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) aponta para bronquioaspiração, que pode ter ocasionado no primeiro momento da amamentação.
