Saúde

São Bernardo faz campanha para busca de novos casos de Tuberculose

 Dores nas costas e falta de ar. Esses são os sintomas que Franciele Lemes Souza apresentou quando buscou ajuda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Baeta Neves há seis meses. Diagnosticada com tuberculose pulmonar, ela passou por duas internações. Hoje é uma daspacientes que fazem tratamento na rede municipal de saúde de São Bernardo. Franciele afirmou que não esperava que uma simples dor nas costas pudesse revelar algo tão sério. “Foi um susto muito grande e vou levar o tratamento até o fim. Todos devem estar alertas à doença”, salientou. Para tentar encontrar casos desconhecidos da doença, a Prefeitura deSão Bernardo inicia nesta terça-feira (03) campanha de busca ativa da tuberculose. A ação segue até o dia 18 deste mês. A ideia é diagnosticar a doença em estágio inicial, o que aumenta a chance de cura e diminui o potencial de contágio. O tratamento é feito com medicamentos ministrados na rede municipal. A coordenadora do Programa Municipal de Tuberculose, Andreia Gomes Farias Zamignani, explicou que, durante as visitas domiciliares, os agentes de saúde orientam os moradores sobre a necessidade de realizar o exame nas pessoas que apresentam tosse por mais de duas semanas. “Quem estiver com esse quadro deve seguir para a UBS mais próxima de sua residência para fazer o exame de diagnóstico de tuberculose. Quanto mais cedo se começa a tratar a doença, maiores são as chances de cura”, salientou. Atualmente, 121 pacientes fazem tratamento de tuberculose pulmonar na rede municipal. Em 2013, esse número era de 196 pacientes e, em 2014, 192. A coordenadora acredita que essa pequena queda ainda não é motivo para comemorar. “O que mostrará que a doença está controlada no município é termos, no mínimo, cinco anos de casos estabilizados. Só então poderemos considerar que houve queda”, explicou Andreia. A doença – A tuberculose é uma doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões. A propagaçãodo microorganismo causador da doença, o bacilo de Koch, acontece pelo ar. Estima-se que o espirro de uma pessoa infectada pode espalhar cerca de dois milhões de bacilos, que permanecem em suspensão por várias horas. Os principais sintomas são tosse por mais de duas semanas, febre baixa, emagrecimento, suores noturnos, fraqueza e falta de apetite. A forma mais grave da doença (meningea) pode ser prevenida com a aplicação da vacina BCG nas crianças a partir do nascimento. Recomenda-se também proteger a boca e o nariz com a mão sempre que tossir ou espirrar e manter a casa e o local de trabalho sempre bem arejados. 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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