Atila Jacomussi cria cargos comissionados com salários que chegam a R$ 4 milhões por ano

  Durante a Sessão ordinária da terça-feira, o vereador Marcelo Oliveira (PT) apresentou alguns requerimentos solicitando informações do Poder Executivo quanto aos gastos realizados na pasta da educação, em especial sobre valores utilizados na suposta ampliação da rede municipal e outro sobre os valores utilizados na remuneração dos professores da educação básica na cidade de Mauá.
Tais documentos resultam da preocupação do parlamentar com a gestão do dinheiro público na cidade, num momento em que as finanças municipais como um todo sofrem com os perversos efeitos da grave crise econômica internacional. Esses efeitos se manifestam na queda da arrecadação de tributos e, consequentemente, na diminuição do montante orçamentário que a cidade arrecada para a manutenção de serviços essenciais como saúde e educação, por exemplo. Indignação
Entretanto, para surpresa e indignação de Marcelo, o prefeito de Mauá Atila Jacomussi (PSB) enviou para a Câmara Municipal um projeto, em caráter de urgência, que cria mais de 50 (cinquenta) cargos em Comissão (aqueles cuja contratação obedece a critérios de indicação política), com salários que variam entre R$ 9.700,00 e R$ 3.500,00. “Parece brincadeira, mas em momento tão difícil, que exige criatividade, austeridade e economia na utilização do dinheiro do contribuinte, o prefeito Atila Jacomussi vai na contramão das práticas de uma gestão pública responsável e eficiente”, afirma Marcelo Oliveira. Segundo estudos, a criação dos respectivos cargos irá onerar os cofres públicos de Mauá em mais de R$ 4.000.000,00 milhões por ano.