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Santo André, 471 anos de histórias

Santo André completou neste mês mais um aniversário. São 471 anos de histórias de nossa cidade, histórias que se confundem e se enriquecem com milhares de outras, vividas por cada andreense, seja de nascimento ou de coração.

Neste ano, completo meu oitavo ano como prefeito de Santo André e, em 31 de dezembro, passarei a responsabilidade de administrar a cidade para aquele a quem a população escolher nas eleições de outubro. Passo, assim, para a história da nossa cidade.

O que os livros contarão no futuro ainda não é possível ainda saber, mas o sentimento que carrego em meu coração é o de dever cumprido. Assumi, em janeiro de 2017, uma cidade “quebrada”, afinal, a prefeitura não pagava as suas contas e estava repleta de dívidas e sem possibilidade de buscar recursos externos. Os salários dos médicos estavam atrasados; as crianças não recebiam uniforme nem material escolar; nossas praças e parques estavam com mato alto e descuidadas; e faltava água nas casas de muitas famílias.

Era necessário recuperar a credibilidade da cidade, implantando um novo modelo de gestão. Aplicar corretamente os recursos públicos de cada área, pois todas são importantes, gastar apenas o que foi planejado, buscar fontes externas de recursos com bons projetos, estar sintonizado com um mundo cuja tecnologia evolui a cada dia e, principalmente, viver o dia a dia da cidade, dialogando com nossa gente.

E esse novo modelo de gestão que foi implantado permitiu muitos avanços para Santo André. Não bastasse a significativa melhoria na saúde pública, na educação municipal, na assistência social e no cuidado com a zeladoria da cidade, foi possível resolver problemas históricos da nossa cidade, principalmente de obras paralisadas por décadas.

O parque do Guaraciaba, as obras de equipamentos históricos localizados em Paranapiacaba, a reconstrução dos teatros Conchita de Moraes e Carlos Gomes, a conclusão do viaduto Adib Chamas e do complexo viário Cassaquera e a água que voltou a abastecer as casas das pessoas são alguns exemplos. Outras demandas históricas já começaram a sair do papel, como o Centro Vivo, com a revitalização da Oliveira Lima e da Praça do Carmo, o complexo viário de Santa Teresinha e a urbanização do núcleo Mauricio de Medeiros.

Mas o principal resultado desse novo modelo de gestão foi ver que a cidade voltou a acreditar em si própria, que os andreenses passaram a ter confiança na administração pública e aumentaram o senso de pertencimento de toda a comunidade. E essa, sem dúvida, é a “obra” que mais me orgulha desses 8 anos de gestão. Afinal, cada projeto, cada construção, cada ação governamental só tem sentido se for para melhorar a vida das pessoas. Costumo dizer que as obras, o concreto e a engenharia são frios e só fazem sentido se forem para dar qualidade de vida à população. É isso que aquece meu coração.

Um coração que, na pandemia, se dilacerou como o de tantos brasileiros. Saber que uma vida vale muito mais que um dogma político aumentou meu senso de responsabilidade. Sei do meu dever como líder de uma cidade e, justamente por isso, projeto Santo André para o seu aniversário de 500 anos. Precisamos pensar no futuro e preparar as nossas crianças para as profissões que ainda não existem, mas sem descuidar dos nossos irmãos que estão em vulnerabilidade social e precisam da solidariedade tão presente em nossa gente, uma marca de Santo André.

Deixarei de ser prefeito, mas não de ser andreense. Deixo a prefeitura, mas não nossa cidade. Santo André é a minha família, e para a nossa família sempre queremos o melhor.

E, nestes 471 anos de nossa cidade, declaro o meu amor a Santo André e a toda a sua história!

Paulo Serra
Prefeito de Santo André

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