Ribeirão Pires inaugura segunda unidade de acolhimento institucional infantil
Nova casa tem capacidade para mais 10 crianças que enfrentam situações de violação de direitos
Na sexta-feira (12), a Prefeitura de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Assistência, Participação e Inclusão Social, inaugurou mais uma unidade do serviço de acolhimento institucional para crianças e adolescentes (SAICA), na Vila Aparecida. Através de convênio com a Associação Sant’Anna, a casa tem capacidade para 10 crianças e adolescentes, de zero a 18 anos, que sofreram algum tipo de violação de direitos.
A medida foi tomada num consenso entre Poder Público Municipal e Ministério Público tendo em vista que, nos últimos meses, houve uma demanda crescente por abrigamento de crianças em situação de violação de direitos, sendo necessário ampliar a oferta do serviço. A outra unidade já funciona no limite da sua capacidade.
De acordo com a secretária de Assistência, Participação e Inclusão Social, Marisa Reinoso de Abreu, a medida foi necessária por conta da supressão de vagas em gestões anteriores. “Houve a necessidade de recriar um cenário com mais vagas, como já existiu no passado, para atender a demanda. Sempre primamos pela família e, neste caso, com a Associação Sant’Anna não seria diferente”, comentou.
A nova casa possui sala, dois quartos – com beliche e treliche em cada; banheiro exclusivo para os acolhidos; cozinha e refeitório, área de limpeza, banheiro para funcionários e área livre (quintal). A assistente social Celi Barreto dos Santos Fukui explicou que ‘ter a demanda atendida pelo poder público permitiu a manutenção de um acolhimento de qualidade para as crianças e jovens em situação de violação de direitos’.
“Um espaço amplo como esse certamente permite que nossa equipe entregue o melhor de si para que a vida destas crianças seja a melhor possível durante a passagem pela casa”, completou.
A Associação Sant’Anna funciona há 23 anos “acolhendo e garantindo proteção integral a crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva de acolhimento (ECA, Art. 101)”. São 29 funcionários na instituição, entre assistente social, psicóloga, coordenadora, educadores sociais, monitores, auxiliares de cozinha e auxiliar administrativo.
