Uma pessoa com o espectro autista é igual a qualquer outra. Tem olhos, nariz, boca, braços, pernas, fala, anda…Só precisa de uma atenção especial.
E é nesse ponto onde mais pecamos. O que venha a ser essa atenção especial?
Várias ações aconteceram neste 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, não apenas para explicar o que venha a ser o transtorno, como também as formas de se lidar e tratar com as pessoas que o tem.
Mais do que nunca, carinho e compreensão são os primeiros passos para que você adquire o respeito de quem tem o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Não se deve menosprezar, muito menos infantilizar. E sim falar como se estivesse com uma pessoa comum, conhecendo suas limitações e difi culdades, seja na compreensão ou na comunicação.
O primeiro passo para alguém com TEA se sentir confortável é dar oportunidade para que o ambiente seja favorável.
Objetos, espaços, cores, tudo influencia em como a mente de quem tem TEA reagirá ao local. Por isso, estudos científicos, aliados com a promoção social, servem de trampolim para que a pessoa se sinta mais a vontade no ambiente.
Conversar, falar, buscar assunto e interagir também são ferramentas importantes para aglutinar quem tem TEA na sociedade. E cabe aqui um parênteses, pois Síndrome de Down é diferente de TEA, por mais que as pessoas possam confundir. Um tem a ver com a genética e o outro com distúrbios neurais.
Assim, mais do que divulgar e aprimorar conhecimentos sobre o TEA, o 2 de abril serve para ampliar o horizontes e percebermos o quanto essas pessoas são tão comuns que podem ser importantes para a sociedade.
Por isso, as campanhas de inclusão, para que saibamos modos e métodos para que possamos conviver melhor e num mundo mais justo.
Ser diagnosticado com autismo não é algo ruim, e sim uma forma de aprender e ver o mundo com outros olhos, reconhecendo seu espaço e ajudando o outro a perceber o seu, numa troca mútua de conhecimento, para todos possamos viver em harmonia e felicidade.
