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Bete Siraque aguarda decisão partidária para composição de chapa

PT, PV, PCdoB, Psol e Rede dialogam para entrar em consenso

 

 

CELSO M. RODRIGUES

 

Estamos em fevereiro, e em ano de eleição, caso de 2024, com certame para escolha de prefeitos e vereadores, o que se fala nos bastidores políticos são os possíveis nomes que concorrerão aos cargos, principalmente majoritários, e quem pode ou não compor as chapas que vão movimentar o eleitorado.

Lula, Bete Siraque

 

Em Santo André, um dos nomes certos é o da pré-candidata, a professora e ex-vereadora Bete Siraque – PT, escolhida pelo Partido dos Trabalhadores, para a disputa do Executivo. Candidata em 2020, Bete virá acompanhada de um nome que sairá da Federação: PT, PV, PCdoB, além das legendas Psol e Rede, que conversam, mas que ainda carece de consenso, conforme revelou a professora.

“Estamos em diálogo com a Federação, com Psol e Rede, em processo de debates internos para escolha de um nome. O PCdoB se colocou à disposição, mas é um processo que estamos dialogando. Os partidos que estão à disposição do movimento todos têm interesse na composição da vice, vamos abrir esse processo e estabelecer critério, representatividade, laços eleitorais”.

A pré-postulante à cadeira do Executivo sabe que a impossibilidade da candidatura do atual prefeito, Paulo Serra – PSDB, que ocupa o cargo pelo segundo mandato consecutivo, abre caminho para sedimentação de um novo governo municipal, este que outrora já ocupou o Paço de Santo André.

“O prefeito que está aí não pode ser mais candidato e vai apontar alguém. Assim como o PT vai ter apoio do Lula, vamos para rua e fazer o debate. Vamos fazer um bom trabalho e um bom diálogo para conquistar a Prefeitura novamente. O PT tem história, legado, que não foi apenas memória, apresentou projetos para cidade e deixaram de ser projetos de Governo e se tornaram projetos de Estado”, rememorou Bete.

Segundo a professora, para alcançar o segundo turno das eleições é necessário estabelecer um diálogo com a sociedade, apresentar programa e “ter apoio do presidente Lula é substancial para ganharmos os corações e a mente do povo da nossa cidade”.

Sobre a composição da pré-candidatura, ela ressaltou, “não posso tomar a decisão sozinha, deve ser com o coletivo dos partidos, evidentemente algumas ponderações são importantes, a representatividade na cidade, a afinidade que todos têm com nosso projeto programático político, é muito mais um diálogo que precisa ser azeitado entre esse coletivo”.

Por fim, Bete sabe que seu nome é unânime e que simpatiza com os demais. “Não tenho objeção a nome nenhum, mas evidentemente o nome a ser escolhido tem que ser de consenso coletivo, o que colocar como importante, representativo, agregador, não tenho objeção. Em Santo André, meu nome é consenso”.

O Repórter ouviu Vanderlei Siraque, esposo de Bete Siraque, ex-vereador, ex-deputado estadual e federal, que também foi candidato a prefeito em Santo André, e que hoje ocupa cargo de assessor estratégico na CEF – Caixa Econômica Federal, sobre qual o tipo de perfil político que a cidade precisa.

“Tem que, primeiro, ter uma política macro de inclusão social de todas as formas. Atendendo o objetivo do milênio, da ONU – Organização das Nações Unidas, envolvendo a participação dos moradores e moradoras da cidade, onde o município seja organizado e planejado junto com a população, ricos e pobres”.

Assim, Santo André, que conta com cerca 583.000 eleitores, de acordo com o site do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, pode levar as eleições para o segundo turno, já que os arts. 28, 29, inciso II, e 77, da Constituição de 1988 determinam que poderá haver a segunda data de votação em municípios com mais de 200 mil eleitores, caso um dos candidatos não obtenha mais da metade dos votos, excluídos brancos e nulos.

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