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Monumento em homenagem às vítimas de Brumadinho

Jornalista Sérgio Moreira

Para homenagear as vítimas da tragédia de Brumadinho, o rompimento de barragem em 25 de janeiro de 2019 foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século. Foi um dos maiores desastres ambientais da mineração do país, depois do rompimento de barragem em Mariana, será construído o monumento “Bruma Leve” será composto por 272 peças lineares de tamanhos variados, a mais alta com 2,72 metros, posicionadas uma ao lado da outra. Elas terão a forma de perfis humanos em diferentes posições, cada uma representando uma das vidas perdidas na tragédia.

Os perfis representam ainda as montanhas da região e expressam a fluidez e a leveza da bruma quando passa pela cidade. As peças serão na cor vermelha, que remete à dor, mas também ao amor, coragem e força, e receberão placas com os nomes das vítimas.

Segundo o autor, Daniel Rodrigues, a inspiração para o nome do monumento veio do significado do nome do município, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e dos versos da canção Anunciação, de Alceu Valença.

Governo estadual recebeu propostas de empresas especializadas nas áreas de engenharia ou arquitetura para construção do monumento em memória às 272 vítimas do rompimento da Vale em Brumadinho, ocorrido em janeiro de 2019. A obra, intitulada “Bruma Leve”, do arquiteto Daniel Rodrigues, será instalada na frente do Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

A contratação será feita por meio de licitação na modalidade “convite”, tipo “menor preço”, com execução sob regime de empreitada por preço global. A empresa selecionada prestará serviços técnicos de levantamento cadastral, levantamento topográfico, elaboração de projetos executivos de arquitetura e seus complementares e elaboração de planilha orçamentária, procedimentos necessários à execução da obra.

Congresso reúne em Salvador comunicadores de Turismo

 

Elevador Lacerda e Mercado Modelo, centro de Salvador

Com o tema “A Comunicação Plural para um Turismo sem Fronteiras” a Febtur-Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo, realiza de 01 a 03 de junho, em Salvador, no salão Mário Cravo da Casa do Comércio, o 1 Congresso para Jornalistas e Comunicadores de Turismo. O evento reunirá cerca de 100 profissionais da imprensa especializada e do setor de turismo de diversos estados do Brasil. Conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, prefeitura de Salvador, prefeitura de Camaçari, Fecomércio e do trade turístico baiano.

O Congresso será desenvolvido através de palestras, mesas redondas, debates, apresentação de TCCs premiados, por alunos de turismo da UNEB. Visitas a pontos turísticos, além dos tradicionais cartões postais da cidade, como Casa da Música, Casa do Carnaval, Memorial Irmã Dulce e Igreja do Bonfim, café da manhã na Casa de Jorge Amado, apresentação do Balé Folclórico da Bahia, visitas a Sauípe e Marina da Penha, com direito a pôr do sol e coquetel de comidas típicas.

O evento terá palestrantes como Domingos Leonelli, ex secretário de Turismo da Bahia e presidente do Instituto Pensar, que falará sobre “O turismo e a economia criativa”; Lício Valério, coordenador do pós-graduação e mestrado do IFS, abordará o tema “Turismo e ciência: caminhos para o desenvolvimento.

Cultura baiana no Pelourinho

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“Roteirização para o afroturismo na Bahia e Ações da Embratur para o desenvolvimento do segmento no Brasil” ficará por conta de Tânia Neres.

Outros assuntos, ligados ao turismo em suas diversas vertentes, serão abordados por profissionais de turismo e jornalistas de outros estados como, Edson Costa, Vitor Varandas, da Unifacs; Marco Jacob, jornalista e publicitário, Tocantins; Ricardo Castilho, diretor editorial da Prazeres da Mesa.

Como debatedores teremos os jornalistas Cláudio Lacerda Oliva, do Jornal Hoje em Dia, BH; Paulo Atzingen, do Diário do Turismo; Luiz Henrique Miranda, da Revista Skay internacional, SP; e Heloísa Braga, jornalista e radialista, presidente da Febtur-BA, como mediadora.

 

Inhotim expõe artes ligadas aos povos africanos

 

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O Inhotim é o maior museu a céu aberto do mundo, está localizado em Brumadinho, a apenas 60 km de Belo Horizonte com acesso pelo km 500 da BR381, sentido BH a SP e também tem acesso pela BR-040, com a entrada pela estrada do Retiro do Chalé, sentido BH ao Rio de Janeiro. O Instituto Inhotim abriu mais duas exibições temporárias na Galeria Praça. “Mestre Didi, os iniciados no mistério não morrem”, com curadoria de Igor Simões, curador convidado, e da equipe curatorial do Inhotim, e “A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio”, de Mônica Ventura já estão à disposição do público.

“A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio” é uma obra de aproximadamente 4 metros de altura e 9 metros de largura e foi comissionada pelo Inhotim para ocupar o vão central da Galeria Praça, umas das mais visitadas no museu e jardim botânico.

 

 

“A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio”, obra de Mônica Ventura (foto: Ícaro Moreno)

A artista plástica Mônica Ventura apresenta uma proposta de olhar o entorno e a potência local, fazendo uso da terra da região na construção da obra, a parede, o leito e a escultura são feitas desse elemento.

Como um invólucro feito de palha, a instalação possui uma abóbada de cor azul e a sua base de terra afixada no chão se assemelha a uma Yoni, forma que remete ao feminino e cujo significado do termo, em sânscrito, refere-se às noções de “passagem divina” ou “fonte de vida”. Já a escultura em si remete a Lingam, símbolo fálico que remete ao masculino. A combinação entre as duas formas, se vista de cima, faz referência a Shiva Lingam, a síntese das energias do universo.

Mestre Didi – “os iniciados no mistério não morrem” (Ícaro Moreno)

 

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Mestre Didi

A outra exposição em Inhotim é a arte do “Mestre Didi, os iniciados no mistério não morrem”, que exibe cerca de 30 obras do artista, feitas em consonância com a atividade de liderança religiosa no Candomblé e pertencentes à Coleção do Instituto Inhotim. De acordo com o curador convidado Igor Simões, o título se refere ao trecho de uma cantiga entoada durante as cerimônias fúnebres de um Ojé, sacerdote da tradição Egungun. As obras expostas são feitas, em geral, de fibras do dendezeiro, búzios, contas, sementes e tiras de couro, com a presença de símbolos que remetem às tradições iorubá.

 

As artes da exposição mostram aos visitantes conhecer outras dimensões de Mestre Didi, sobretudo para a cultura brasileira. Além de sua atuação no campo cultural, Mestre Didi foi sacerdote supremo, também conhecido como Alápini, do culto aos ancestrais Egungun, tendo fundado em Salvador, em 1980, a Sociedade Religiosa e Cultural Ilê Asipá. Na mostra, todas essas vivências da trajetória de Mestre Didi, a intelectualidade, a espiritualidade e o sagrado, estão registradas, ademais as esculturas, a partir do acervo da Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil, com uma série de
documentos e imagens cedidos gentilmente pela cantora e bailarina Inaicyra Falcão, uma das filhas de Mestre Didi. Outro aspecto abordado na mostra é a presença feminina na trajetória do artista.
O Inhotim tem o
Horário de funcionamento: de quarta a sexta-feira: das 9h30 às 16h30 e aos Sábados, domingos e feriados: das 9h30 às 17h30, para comprar seus ingressos https://www.inhotim.org.br/visite/ingressos/

Turismo vem crescendo no Brasil

O levantamento, feito com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas no mês de março, o faturamento foi de R$ 18,5 bilhões, uma alta de 14,6% na comparação com março de 2022 e o melhor ganho desde 2015. O índice foi puxado principalmente pela grande recuperação do setor de transporte aéreo, que faturou R$ 6 bilhões, um crescimento de 29,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. É o mais alto desde 2011 – quando a série histórica foi iniciada.

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Segundo os dados da Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP). Nos primeiros três meses de 2023, o faturamento do turismo registrou R$ 54,9 bilhões, um ganho de R$ 8,2 bilhões no período. O crescimento é de 25,4% comparado ao trimestre do ano passado.

O Turismo é um forte motor de geração de renda, emprego, além de transformar a vida das pessoas”, destaca a ministra.  O setor aéreo foi o que mais faturou em março deste ano, totalizando mais de R$ 6 bilhões, alta de quase 30% em relação ao mesmo período de 2022. Outros setores também apresentaram crescimento relevante, como foi o caso dos serviços de alojamento e alimentação (R$ 5,1 bilhões) e o de transporte terrestre, com o crescimento de 8,7%, registrando faturamento de R$ 3,1 bilhões. As taxas são resultado da recuperação pós-pandemia, que catalogou um número maior de consumidores buscando por viagens de ônibus.

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Homenagem ao maior jogador de futebol do mundo, Pelé, na rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo, no trevo da cidade de Três Corações, terra natal do rei do futebol

VIAGENS CORPORATIVAS – O turismo de negócios também vem avançando nos últimos meses. Dados da Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) apontam que o setor faturou em abril deste ano mais de R$ 1,067 bilhão. O montante é maior do que o registrado no mesmo mês de 2019, pré-pandemia, e confirma a forte retomada do segmento. Segundo a entidade, a locação de veículos foi um dos principais destaques, com um incremento de 112% no faturamento. O setor hoteleiro também teve ótimo desempenho em abril, com faturamento de R$ 285 milhões, 22% acima do registrado em igual mês de 2019. A Abracorp estima que o faturamento do ano deva ser 20% superior ao de 2019.

 

Coluna Minas Turismo Gerais, Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 Informações para a coluna enviar para [email protected]

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