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A febre das NFTs: como eles devem impactar o marketing digital

Mercado movimenta valores superiores a US$ 40 bilhões, e expande percepção de faturamento no universo digital

 

O desenvolvimento de tecnologias e inteligências artificiais está diretamente ligado com as mudanças digitais que impactam, direta e indiretamente, o mundo offline. A nova tendência do momento são as NFTs, e, certamente, você deve ter se deparado com esse termo em algum momento durante o período de exposição nas redes sociais. Afinal, esse é um dos assuntos mais comentados na internet ultimamente.

 

Ainda assim, há aqueles que não sabem do que se trata uma NFT. A tradução literal da sigla em inglês – non-fungible token (token não fungível) – não facilita o processo. A maneira mais simples de traduzir o que representa essa novidade é apontar como, na prática, essa aplicação funciona. As NFTs são ativos digitais únicos, com garantias de autenticidade asseguradas por códigos criptografados de blockchain, representados em quaisquer elementos virtuais, seja uma obra de arte, fotografia, itens colecionáveis e outros.

 

Embora não exista um consenso de quando surgiu, sabe-se que foi a partir desta década que as NFTs ganharam força. De acordo com informações da Chainalysis, os tokens não fungíveis foram responsáveis por movimentar mais de US$ 40 bilhões em 2021. Como não é possível reproduzir uma obra ou produto dessa modalidade, as transações são feitas de maneira exclusiva. Até porque existe a possibilidade de reter direitos autorais e reivindicar royalties, em caso de reprodução.

 

Marketing verdadeiramente digital

É na autenticidade que o marketing digital enxerga a oportunidade de gerar valor, brand lovers e personalização para marcas e empresas. O professor Philip Kotler, considerado pelo jornal The Wall Street como um dos 10 pensadores mais influentes da área de negócios, reforça na sua recente obra “Marketing 5.0” a integração do poder das tecnologias aos novos valores da humanidade. Tal junção, quando se fala em NFT, pode formar um laço único e poderoso com os consumidores e fãs.

 

Contrapondo a lógica de reprodução, criticada por Walter Benjamin no clássico “A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica”, os tokens não fungíveis entregam a experiência incomparável de possuir algo original e que outras pessoas não poderão ter. Além do mais, são de fácil acesso, uma vez que as estratégias de marketing com essa tecnologia podem ocorrer a partir de quaisquer aparelhos eletrônicos como tablets, notebooks ou um celular Samsung.

 

Empresas, artistas e influenciadores antenados nas novidades do universo digital já lucram com essa novidade. A cantora canadense Grimes conseguiu arrecadar cerca de US$ 6 milhões com o leilão de 10 obras de artes digitais criptografadas. O também cantor John Legend trabalha na criação de uma plataforma, para que artistas monetizem trabalhos específicos. Já a adidas, por sua vez, lançou uma linha de NFTs, com peças físicas e digitais, chamada Into the Metaverse, conforme divulgado pelo veículo Forbes. Não restam dúvidas de que os tokens não fungíveis expandiram a maneira de pensar e faturar no meio digital.

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