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Brasileiro gasta 17% do salário anual cigarro

Brasil lidera a lista de países na redução do número de fumantes

De hábito charmoso para ciclo vicioso: nos últimos anos o conceito de ser descolado por fumar decaiu e deu lugar à preocupação com a saúde populacional.

Tendo em mente que o tabaco faz parte da rotina diária do fumante, o CUPONATION, plataforma de descontos online e integrante da alemã Global Savings Group, levantou dados atualizados sobre essa prática e como isso influencia na economia do brasileiro e do mundo.

Atualmente, o Brasil se posiciona na 91ª posição no ranking do maço de Marlboro mais caro do mundo, em que a população paga, em comércios populares,  cerca de R$11 pelo combo de vinte cigarros, conforme uma pesquisa da companhia Numbeo realizada no primeiro semestre de 2021. 

De acordo com o último relatório do The Tobacco Atlas divulgado sobre o assunto; o brasileiro tem o costume de fumar uma média de 333 cigarros ao longo de um ano inteiro. Sabendo que um maço possui 20 cigarros; o total de unidades se transforma em 17 maços, que resulta em R$187 usados para o consumo anual do tabaco – o que representa 17% do salário mínimo atual de R$1.100 do brasileiro, segundo o IBGE.

O dado mostra que a porcentagem cresceu em 0,01% mesmo com o aumento do salário mínimo mensal tendo sido aumentado nos últimos meses; já que no início de 2020 esse resultado era de 16%. Comparando essa mesma conta o salário médio do brasileiro; que permanece por volta de R$2.500 (Pnad Contínua/IBGE), a porcentagem seria de 7,48% de gastos anuais com cigarro. 

Dentre os 108 países participantes da pesquisa, a Austrália é a nação que paga mais caro pelo produto; onde os cidadãos precisam desembolsar R$134,14 por cada pacote de tabaco. O país da Oceania é seguido pela Nova Zelândia e pela Irlanda, que cobram cerca de R$119,08 e R$82,84, respectivamente, pelo maço. Veja o ranking completo no infográfico interativo do CUPONATION.

Vale ressaltar que um levantamento deste ano feito pelo científico The Lancet;  divulgou que o Brasil lidera a lista de países na redução do número de fumantes. Em contrapartida, um estudo feito pela Fiocruz no final de 2020; mostrou que o consumo de cigarro aumentou para 34% dos fumantes brasileiros durante a pandemia; com o sono, a solidão, a tristeza e o nervosismo sendo as principais causas para o ânsia do hábito aumentar gravemente.

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