Nos resta o lamento pelas cenas que assistimos pela tv neste último feriado de Corpus Christi, e postagens também circularam nas redes sociais imagens de aglomerações em locais fechados, em bares, ruas e restaurantes lotados na região serrana de São Paulo, como também nas praias da baixada santista.
Pessoas com sede de sair, se divertirem, beber e viver uma vida normal ignoraram a pandemia que tá voltando, hospitais públicos e privados por todo o estado lotados, e os quase 500 mil mortos por coronavírus, e fugiram para a cidade que era o point do inverno paulista e dos endinheirados: Campos do Jordão. Esta mesma cidade sediava todos os anos um dos eventos culturais mais badalados do estado, o Festival de Inverno.
A pergunta que fica é ; Onde estava a fiscalização sanitária da cidade que nada fez para punir infratores em sua maioria não fazendo usa da máscara ? E não eram só bares, restaurantes e comércios que ficaram lotados; mas milhares disputavam um lugar na praça central de Capivari, onde aconteciam as apresentações culturais.
Orquestras, companhias de dança e outros eventos que agitavam a cidade e garantiam receita para o município e o sustento de muitas famílias. Porém é certeza que nos próximos 15 dias a conta virá com mais pessoas infectadas pelo Covid-19, internações e mortes.
Essa tal flexibilização, que aliás só no Brasil acontece mesmo durante atos numerosos de infecções e internações, permitiu a reabertura de comércios, a volta ao trabalho presencial, e até mesmo a realização no país da Copa América, algo não previsto, porém após mais de um ano de pandemia o setor cultural não voltou. Ou até voltou, mas com limitações que mal permitem a sua sobrevivência.
Os trabalhadores da cultura prestaram sempre papel fundamental para manter a sanidade do país, ou o que resta dela!!!
