Observatório Social questiona compra de gasolina para vereadores
Vereadores usam carros da Câmara com combustível , motorista enquanto que falta dinheiro em serviços mais objetivos para a população
O presidente do Observatório Social de São Caetano, Marcos Pinto Nieto, protocolizou no dia 21 de janeiro, oficio ao presidente da Câmara Municipal de São Caetano, vereador Pio Mielo.
Renúncia
Ele recomendando “a renúncia, até o fim do seu mandato, ao auxílio combustível, estimado em até incríveis 160 litros/mês/veículo”.
Justiça
O valor estimado do Pregão é de R$ 225.552,00.
“Destaca-se o entendimento dessa associação de que não se vislumbra justo o Cidadão Sul-Caetanense arcar com tal benefício….,
Gasolina
….considerando o relevante impacto orçamentário, bem como a capacidade de o servidor arcar com a sua própria despesa de gasolina….”
Área
Ressalta ainda que o município de São Caetano do Sul possui área total de 15,331 Km2, não demandando grandes deslocamentos em Serviço.
Carros
Entretanto, na gestão passada o vereador Cesar Oliva devolveu seu carro para a Câmara e recebeu apoio popular.
Caminho
Portanto, apoio da opinião pública foi forte e outros dez vereadores governistas também entregaram os carros, muito a contragosto.
No entanto, o presidente da Câmara não devolveu seu carro nem os da presidência na gestão passada.
Saúde
Especialistas na área da Saúde não entendem a construção do Atende Fácil da Saúde em São Caetano, dado o tamanho da estrutura que a cidade possui na área.
Além disso, o correto é descentralizar os serviços principalmente porque a cidade tem muitos equipamentos para atender a população.
Espelho
Assim, poderíamos concluir que apesar de todos investimentos (cerca de 28% do orçamento), a Saúde em São Caetano não funciona.
Basta ver os óbitos do Covid na cidade que estão 100% acima da média do país.
Cofre
Por falar em gastos, em breve teremos oficialmente o tamanho do buraco nas contas da Prefeitura de São Caetano, deixado pelo ex-prefeito cassado José Auricchio Junior.
Estima-se que será o dobro do que ele deixou em 2012. Ou seja, cerca de R$ 500 milhões.
Conta
Outra conta devida ao prefeito cassado são os custos da eleição a ser realizada ainda no primeiro semestre de 2021, devido a impugnação da sua candidatura.
Inelegível
Auricchio sabia que estava inelegível mas usou todas ferramentas jurídicas para inserir seu nome nas urnas.
Pagamento
Concluindo, o ressarcimento dos custos da nova eleição, cabem a ele, pois foi o responsável consciente dando causa a um novo pleito na cidade.
